terça-feira, 22 de novembro de 2011

ONU vislumbra fim da epidemia de Aids e elogia Brasil

Trinta e quatro milhões de pessoas eram portadoras do vírus HIV, o vírus da Aids, em 2010, um número recorde atribuído em grande medida à generalização de tratamentos que prolongam a vida dos soropositivos e estimulam a esperança de erradicar a pandemia, anunciou a UNAIDS, órgão das Nações Unidas, nesta segunda-feira.
O relatório destaca a resposta completa e antecipada do Brasil ante a epidemia, que garantiu o "acesso aos serviços de prevenção e tratamento do HIV para as pessoas mais vulneráveis e marginalizadas".
"Nós nos encontramos na antessala de um importante marco na resposta à Aids", afirmou o diretor executivo do órgão, Michel Sidibe.
"Há apenas alguns anos, parecia impossível falar sobre o fim da epidemia em curto prazo. No entanto, a ciência, o apoio político e as respostas comunitárias estão começando a dar frutos claros e tangíveis", completou.
"Atualmente mais pessoas que nunca viveram com o HIV, em grande partida devido ao maior acesso ao tratamento", destaca o relatório, que calcula em 34 milhões - 17% a mais que em 2001 - o número de soropositivos.
"Os dados refletem uma expansão significativa do acesso ao tratamento com antirretrovirais, que tem ajudado a reduzir as mortes relacionadas com a Aids, especialmente nos últimos anos", completa.
Metade dos portadores do vírus recebe algum tipo de tratamento.
Também reflete o contínuo grande número de novas infecções, apesar da tendência dar sinais de queda: em 2010 foram 2,7 milhões de novos casos (incluindo 390.000 crianças), 15% a menos que em 2001 e 21% a menos que em 1997, quando a propagação alcançou o máximo histórico.
E o número de mortes por Aids caiu a 1,8 milhão em 2010, contra 2,2 milhões de óbitos em meados dos anos 2000.
"Desde 1995, evitamos um total de 2,5 milhões de mortes em países com renda baixa e média por meio do tratamento com antirretrovirais. Somente em 2010 foram evitadas 700.000 mortes relacionadas à Aids", afirma o documento de 52 páginas.
"A epidemia de Aids ainda não terminou, mas o fim pode estar próximo se os países investirem de maneira inteligente", destaca a UNAIDS.
O organismo propõe um objetivo ambicioso: "Nos próximos cinco anos, os investimentos inteligentes podem impulsionar a resposta à Aids até a visão de zero novas infecções por HIV, zero discriminação e zero mortes relacionadas com a Aids".
A região mais afetada pelo HIV/Aids continua sendo a África subsaariana (5% de prevalência entre a população adulta), seguida pelo Caribe (0,9%) e Rússia (0,9%).
Na América Latina a evolução permanece estável desde o início dos anos 2000 (0,4% de prevalência). Também permanece estável na América do Norte (0,6%) e Europa ocidental e central (0,2%), "apesar do acesso universal ao tratamento, do atendimento e apoio, e da ampla sensibilização ao tema", ressalta o documento.
A proporção de mulheres com HIV permaneceu estável (ao redor de 50%), mas há mais mulheres que homens infectadas na África negra (59%) e no Caribe (53%).
No fim de 2010, 68% dos soropositivos viviam na África subsaariana, onde mora apenas 12% da população mundial. Desde 1998, um milhão de subsaarianos morrem vítimas da Aids por ano e em 2010 metade dos óbitos relacionados com a Aids no mundo foram registrados na África austral.
O número de contágios caiu em 33 países, 22 deles situados na África subsaariana.
No Caribe, no ano passado eram 200.000 soropositivos (adultos e crianças), contra 210.000 em 2001. As novas infecções caíram em um terço no mesmo período.
"A grande influência é o acesso cada vez maior aos serviços de prevenção do HIV para as mulheres grávidas, que permitiram uma considerável redução no número de crianças com HIV e na mortalidade infantil pela Aids".
Na América Latina, o número de novas infecções anuais, que registrava queda constante desde 1996, se estabilizou nos primeiros anos do novo milênio e tem permanecido estável desde então a 100.000 por ano.

Publicadas fotos de índios ianomamis isolados na Amazônia


Foto aérea mostra maloca de ianomamis isolados em Roraima
A ONG Survival International divulgou nesta terça-feira as primeiras fotos aéreas de uma pequena comunidade de indígenas ianomamis isolados no coração da Amazônia, e ameaçados pelo retorno dos garimpeiros clandestinos.O território ianomami, localizado entre os estados de Amazonas e Roraima, foi criado oficialmente em 1992.
É considerado "o maior território florestal indígena do mundo", segundo a Survival, que quer chamar a atenção sobre as novas ameaças enfrentadas pelos ianomamis, sem contato com o homem branco.
"Estas novas fotos evidenciam como a proteção do território ianomami foi importante para proteger (os indígenas) dos garimpeiros de ouro que devastaram essa região nos anos 1980", afirmou Stephen Corry, diretor da Survival, em comunicado.
Mas a alta do preço do ouro no mercado internacional provoca um retorno dos garimpeiros clandestinos à região.
"As condições de vida dos ianomamis melhoraram de forma considerável, mas sempre são confrontados com ameaças reais. Os acampamentos de garimpeiros ilegais estão instalados a apenas 15 km dos ianomamis isolados", denunciou Corry.
A busca clandestina por outro em território ianomami introduz doenças e contamina os rios e a floresta com o mercúrio utilizado para fazer amálgama do ouro, afirmou a Survival.
Ailton da Silva, coordenador da associação Hutukara ianomami, que tem parceria com a Survival, declarou nesta terça-feira à AFP que um fotógrafo amador ianomami tirou as fotos do grupo isolado em Roraima.
O fotógrafo, Morsamiel Iramari, capturou essas imagens em março após 10 dias de investigações e vários sobrevoos em um avião emprestado pela Fundação Nacional do Índio (Funai).
"Segundo o tamanho das malocas nas fotos, o grupo seria formado por 38 pessoas. Seriam índios 'waripé' (um subgrupo dos ianomamis) que se refugiaram nas profundezas da selva quando foi aberta a Rodovia Transamazônica nos anos 1970", completou Silva.
Ele explicou que a ideia de buscar este grupo de ianomamis isolados surgiu quando outros ianomamis saíam para caçar na selva e eram recebidos com flechas.
"No começo, achavam que espíritos agressivos da selva os atacavam", declarou.
Assim como a Survival, Ailton da Silva confirmou a importância de delimitar os territórios indígenas.
"Com a criação do território, a mortalidade caiu e os garimpeiros foram expulsos, mas estão retornando em massa", disse.
Em novembro, ao menos 800 militares e policiais foram enviados à região para expulsar os garimpeiros.
"Cerca de 50 foram expulsos até o momento, mas se escondem na selva", disse Silva, que também pediu para "cortar os braços de quem os financia".
Segundo a Funai, existem no Brasil 77 tribos indígenas isoladas, disseminadas nos estados de Acre, Amazonas, Mato Grosso, Roraima, Rondônia e Maranhão. Apenas cerca de 30 grupos já foram vistos.
A população indígena representa menos de 1% dos 190 milhões de habitantes do Brasil e ocupa 12% do território brasileiro, a maioria na Amazônia.
A Survival International estima que existem no total mais de uma centenas de tribos isoladas no mundo.

Você sabe consumir açúcar?

Responda ao quiz e desvende os mitos sobre os diferentes tipos

Publicado  por Laura Tavares
Não é todo mundo que consegue encarar um café puro ou uma limonada azeda ? a vontade é de recorrer imediatamente a um açúcar ou adoçante. A quantidade adicionada varia de pessoa para pessoa, mas, segundo a nutricionista Amanda Epifanio, do Citen, deve estar dentro dos 10% de calorias totais em uma alimentação balanceada. Em uma dieta de 2.000 calorias por dia, por exemplo, 200 calorias podem ser provenientes do açúcar. Parece muito? "Lembre-se de que o açúcar que consumimos não é apenas aquele que acrescentamos aos alimentos e bebidas, mas também o que já vem embutido em pães, bolos e doces", explica a profissional.

Para saber se você sabe consumir açúcar, avalie os perigos do consumo excessivo e os mitos que circulam sobre o alimento. O Minha Vida conversou com especialistas e montou o quiz a seguir.
 
 


Rompido com o governo, o vice-governador Robinson Faria começou a botar o pé na estrada para visitar suas bases eleitorais.
Trabalho de formiguinha para manter seu eleitorado, propenso a se derramar para os lados da caneta cheia de tinta da governadora Rosalba Ciarlini.
O domingo de Robinson foi de visitas a aliados na região Agreste, como a prefeita Graça, e os ex-prefeitos Solon e João Galvão, em Monte Alegre.
E para terminar, jantar no Camarão do Olavo, em Nísia Floresta, para comemorar o aniversário do vereador Eugênio Gondim, presidente da Câmara do Município.
O aniversariante e o vice-governador
E sobre a guerra deflagrada no estádio Nazarenão, em Goianinha, no Agreste, durante a partida América X Paysandu, Robinson conversou com o prefeito do município, Disson Lisboa, e comentou no twitter:
Robinson Faria RobinsonFaria - É, Goianinha deu sorte ao América. Acabo de falar com o ex-prefeito @disonlisboa55 O Nazarenão foi uma verdadeira Arena do Dragão.  deu na thaisagalvao

Vasco consegue efeito suspensivo e clássico contra o Flamengo será no Rio

Depois de muita polêmica, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) concedeu um efeito suspensivo ao Vasco, que havia sido punido com a perda de um mando de campo, por conta de uma suposta ameaça ao trio de arbitragem feita por funcionários do clube na partida diante do São Paulo, em São Januário. Por isso, o clássico contra o Flamengo, que seria disputado a 100 Km do Rio, poderá acontecer na cidade.deu no robsonpires

NOVA CRUZ: NOVO CORTE DE ENERGIA EM PRÉDIOS PÚBLICO DO MUNICÍPIO


NOVO APAGÃO EM NOVA CRUZ
Matadouro
Secretaria de Obras
Prédio Jessé Pinto Freire
A cidade de Nova Cruz, nesta manhã do dia (22), teve diversos prédios públicos do município com seu fornecimento de energia interrompido por alguns minutos. Foi a única maneira utilizada pela empresa COSERN, a forçar pagamento da Prefeitura Municipal de Nova Cruz, junto a empresa. Bastaram os técnicos da empresa ABF prestadora de serviços da COSERN efetuar os cortes, que imediatamente a Prefeitura providenciou os pagamentos. Em seguida a própria empresa efetuou as religações de vários prédios públicos que tiveram seus fornecimentos de energia paralisados. Prédios como: Jessé Pinto Freire, Matadouro e Secretaria de Infra-estrutura, realmente foi configurada mais um novo apagão em Nova Cruz, por falta de pagamento junto com a empresa da COSERN.
Fonte:Lenilson do Agreste e  Rafael do Agreste

sábado, 19 de novembro de 2011

Nasa capta movimento nas dunas de Marte

Washington, 17 nov (EFE).- As dunas de Marte são muito mais dinâmicas do que se imaginava e chegam a se deslocar vários metros, segundo constataram um grupo de cientistas da Nasa (agência espacial americana) graças às imagens da sonda de reconhecimento MRO que orbita o Planeta Vermelho e que foram divulgadas nesta quinta-feira.


"Estamos acostumados a pensar que a areia em Marte é relativamente imóvel, por isso estas novas observações estão mudando nossa perspectiva", afirmou Nathan Bridges, cientista do Laboratório de Física da Universidade Johns Hopkins, em Maryland.

Segundo Bridges, que publicou suas descobertas na revista "Geology", ou Marte tem mais rajadas do que se pensava "ou os ventos são capazes de transportar mais areia".

Em Marte, apenas ventos de 130 km/h podem movimentar essas partículas. (Imagem: Nasa)

A superposição das imagens detectadas pela sonda mostra claramente o movimento das dunas, algo que contrasta com as teorias científicas de apenas uma década atrás que apontavam que estas não se movimentavam ou faziam em um ritmo tão lento que não se podia detectar.

A sonda Mars Reconnaisance Orbiter (MRO), lançada em 2005, e as imagens captadas pela câmera de alta resolução HiRISE, permitiram documentar o movimento anual de uma dúzia de dunas e outras formações em todo o planeta.

A duna mostra alterações significativas entre imagens tiradas em 25 de junho de 2008 e 21 de maio de 2010. (Imagem: …

A atmosfera de Marte é muito tênue e por isso são necessários ventos muito fortes mesmo que para movimentar um grão de areia. De acordo com os cálculos, apenas ventos de 130 km/h podem movimentar essas pequenas partículas que na Terra se deslocariam com ventos de 16 km/h.

Os cientistas declararam que não registraram movimento em todas as dunas observadas, mas destacaram que esta descoberta ressalta a importância da vigilância a longo prazo em alta resolução.     deu no EFE
Em Marte, apenas ventos de 130 km/h podem movimentar essas partículas. (Imagem: Nasa)

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