O prefeito de João Dias renunciou ao cargo nesta semana. Francisco Damião de Oliveira, mais conhecido por Marcelo Oliveira,
é do Partido Progressistas (PP) e desistiu do cargo após mais de dois
meses licenciado. A desistência foi protocolada na Câmara Municipal do
município na última sexta-feira (23), porém, a publicação ocorreu ontem
(27) no Diário Oficial da Federação das Câmaras Municipais do RN (Fecam/RN).
O prefeito de João Dias estava licenciado do cargo desde o mês de maio, alegando questões de saúde. Desde então, a advogada Damária Jácome de Oliveira,
vice-prefeita do município, assumiu o cargo e passou a responder
interinamente pelo comando administrativo do município. Agora, Damária
assume o cargo de modo efetivo. Dra. Damária Jácome,
como é mais conhecida, é filha do atual presidente da Câmara Municipal,
o vereador Laerte Jácome de Oliveira (PP) e irmã da vereadora Leidiane
Jácome (PP).
A agora prefeita Damária Jácome emitiu uma nota sobre a
responsabilidade de assumir a gestão do município após renúncia do
ex-prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira. Confira abaixo:
Gostaria de anunciar a todos os
Joãodienses que, a partir de agora, serei oficialmente a prefeita do
município de João Dias e serei, assim, a prefeita de todos. Esta grande
responsabilidade chegou as minhas mãos e vou honra-la com compromisso e
lealdade ao povo. Sei que tenho pela frente um grande desafio de
governar minha querida cidade, e me sinto pronta, prepara e segura para
enfrenta-lo.
Continuarei atendendo os anseios e
necessidades; buscando sempre o melhor para o nosso povo. Vamos
prosseguir com o incansável trabalho, para cumprir com todos os
compromissos feitos por mim e pelo meu grande amigo Marcelo, junto a
nossa cidade, para avançar ainda mais. Agradeço a todos pelo apoio
incondicional. Estaremos sempre juntos, para construir um novo tempo!
Medina postou
foto ao lado do medalhista olímpico (Foto: Reprodução/Instagram) Medina
postou foto ao lado do medalhista olímpico (Foto: Reprodução/Instagram)
O surfista também postou uma mensagem em solidariedade a judoca Maria
Portela, que foi eliminada dos Jogos nesta madrugada, após ser punida no Golden
Score, onde qualquer ponto vence a partida. Antes de ser eliminada pela punição,
a brasileira já havia aplicado um golpe na adversária, que segundo especialistas em judô, deveria ser considerado
um wazari. Se fosse contabilizado, Portela ganharia.
O deputado Luis Miranda (DEM-DF) prestou depoimento à
Polícia Federal nesta terça-feira, 27, por cerca de quatro horas, no inquérito
que apura se houve prevaricação do presidente Jair Bolsonaro por não ter comunicado a
órgãos de investigação indícios de corrupção nas negociações para compra da
vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.
O parlamentar foi ouvido na condição de testemunha. Ao deixar a sede da PF,
ele disse ter reforçado que irmão dele, o servidor público Luis Ricardo Miranda,
foi pressionado a agilizar a importação do imunizante mesmo com inconsistências
no processo.
Luis Miranda apresentou as mensagens que trocou com o irmão
sobre o caso. Segundo ele, ambos entraram no assunto de forma “orgânica”, com
naturalidade, e que avaliaram que os indícios deveriam ser comunicados ao
presidente, para providências.
Em 20 de março os dois se reuniram com Jair Bolsonaro. O encontro, segundo
eles, serviu para que as suspeitas fossem apresentadas. Na ocasião, o presidente
teria prometido acionar a Polícia Federal.
“Fiz uma recriação do momento com informações importantes, com toda uma
‘timeline’, com um histórico dos acontecimentos”, destacou.
Sem dar detalhes, o deputado disse, ainda, que, na época, Luis Ricardo chegou
a relatar as constatações a um delegado da PF. Para Miranda, esse policial
poderá ser testemunha dos relatos de pressões atípicas por parte de superiores
do ministério.
“Tem um delegado da superintendência da PF que tem conhecimento do caso, que
orientou o meu irmão. E, nesse momento, meu irmão falou que não queria dar um
depoimento oficial tendo em vista da exposição que seria, né?! E exatamente por
ter dado o depoimento ele foi exposto”, disse.
Os irmãos afirmaram à CPI da Covid que integrantes do ministério da Saúde,
incluindo o ex-secretário-executivo, coronel Elcio Franco,
militares ligados a ele e o ex-diretor de logística da pasta, Roberto Dias,
exerceram a pressão.
O contrato para a aquisição da Covaxin, do laboratório Bharat Biotech, foi
intermediado pela Precisa Medicamentos. A empresa é alvo da CPI, que descobriu
uma série de movimentações suspeitas por parte dela e por parte do dono, o
empresário Francisco Maximiano.
Acionada na Justiça Federal do Rio Grande do Norte e intimada a explicar os recentes reajustes nos preços dos combustíveis,
a Petrobras defendeu na última sexta-feira (23) a manutenção da sua
política de preços que tem resultado em sucessivos aumentos nos valores
da gasolina, do diesel e do gás de cozinha pelo País afora.
Em uma
manifestação de 26 páginas enviada ao juiz Janilson Bezerra de
Siqueira, da 4ª Vara Federal do RN, a estatal argumentou que a política
de preços, adotada em 2016, durante o governo Michel Temer, e mantida
sob a gestão do presidente Jair Bolsonaro, é condição para que a
Petrobras permaneça “economicamente sustentável” e, assim, possa cumprir
sua “função social”.
A explicação da Petrobras foi uma resposta a uma ação protocolada pela deputada federal Natália Bonavides (PT-RN). A parlamentar pediu na Justiça que o último reajuste no preço dos combustíveis seja suspenso em função dos impactos socioeconômicos.
Ela alega que, em Natal, depois dos últimos aumentos, o litro da
gasolina já é comercializado a R$ 6,39. O gás de cozinha (botijão de 13
Kg), por sua vez, está próximo de R$ 100. Os valores, sustenta a
deputada, corroem o poder de compra da população mais pobre e devem ser
revisados para atender a “função social” da Petrobras.
Na
manifestação oficial, a Petrobras alega inicialmente que o meio adotado
pela deputada para buscar barrar o reajuste (ação popular na Justiça)
não é o mais adequado, porque não há como apontar lesão ao erário
público. Além disso, a empresa destaca que os argumentos levantados pela
parlamentar para suspender os aumentos são frágeis. A estatal se isenta
de responsabilidade na contribuição para a perda do poder de consumo
dos brasileiros.
“A autora (deputada Natália Bonavides) sustenta
sua tese no argumento de que os brasileiros estão sofrendo prejuízos com
a medida adotada pela Petrobras, uma vez que ‘estão em situação de
miserabilidade cada vez mais dramática, passando a usar forno a lenha em
virtude de não terem recursos para compra gás de cozinha’. A
miserabilidade dos brasileiros, tomando-se por base a assertiva acima
reproduzida, não decorre do suposto uso de forno a lenha ao invés de gás
de cozinha, como tenta sustentar a autora, mas sim de vários fatores
(sociais, políticos, econômicos e culturais) que fogem ao objeto desta
lide”, argumenta.
Para a Petrobras, o discurso de Natália
Bonavides é “midiático” e não é amparado na lei. “Vale enfatizar, ainda,
que o discurso midiático da parte autora, pautado apenas em discussões
políticas e sem qualquer embasamento na legislação pátria, não pode
servir como fundamento de um suposto periculum in mora”, enfatiza a
estatal.
Composição de preços
Na resposta à Justiça, a
Petrobras enfatiza que não tem responsabilidade sozinha pela composição
do preço dos combustíveis e do gás de cozinha. A estatal alega que, além
do preço praticado por ela, o consumidor arca com custos de
distribuição, frete, impostos e revenda – o que encarece o produto no
fim. Na maioria das vezes, o valor do produto responde por menos da
metade do custo final. Deste modo, a Petrobras argumenta que, se
coubesse alguma ação, ela deveria ser direcionada a todos os operadores
envolvidos, não apenas à estatal.
Para comprovar que não é a única
responsável pelos preços praticados no País, a Petrobras ressalta que
não é incomum que os preços nas bombas sejam mantidos mesmo quando a
empresa anuncia redução nos valores cobrados nas refinarias.
“Não
são raras as notícias veiculadas na imprensa nacional informando que as
reduções dos preços praticados pelas refinarias da Petrobras não foram
repassadas aos bolsos dos consumidores”, complementa a empresa.
“Os
preços praticados pela Petrobras, e a sua dinâmica vinculada às
variações das cotações internacionais e da taxa de câmbio, respondem por
apenas uma parcela do preço ao consumidor final, embora quase sempre se
atribuam as variações dos preços de revenda à Petrobras”, enfatiza a
empresa.
A empresa enalteceu que comercializa às distribuidoras
gás de cozinha, gasolina e diesel puros, sem adição de biocombustíveis, e
não mantém relação comercial direta com o consumidor final.
“A
relação comercial com o consumidor final é sempre mediada pelas
distribuidoras e revendas que, por sua vez, formam o preço aplicado ao
consumidor segundo política de preços própria e que incorpora custos e
margens da distribuição e da revenda”, esclarece a Petrobras.
Importância da política de preços
Na
manifestação, a Petrobras fez, ainda, uma defesa da atual política de
preços. A estatal argumenta que os preços praticados por ela “buscam
equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do
valor do produto e da taxa de câmbio, para cima ou para baixo”.
“Este
mesmo equilíbrio competitivo é responsável pelas reduções de preços
quando a oferta cresce no mercado internacional”, destaca a empresa.
Adolescentes
de 12 a 17 anos de idade que moram no Rio Grande do Norte podem se
cadastrar a partir desta segunda-feira (26) na plataforma RN+ Vacina
para receber a imunização contra a Covid-19.
De acordo com a
Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), que atua em conjunto com o
Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais/UFRN), o cadastro
precisa ser feito pelos pais ou responsáveis dos jovens.
“O
responsável entra no RN+ Vacina com o próprio CPF e a senha e a partir
daí tem uma aba para o cadastro de dependentes. E os responsáveis podem
autorizar que o menor possa acessar a plataforma”, explica o coordenador
do Lais/UFRN, Ricardo Valentim.
A imunização de adolescentes não
acontece atualmente no Rio Grande do Norte. A previsão do governo do
estado é de que toda a população acima de 18 anos seja imunizada até
setembro.
Segundo a Sesap, o estado aguarda a inclusão do grupo de
adolescentes no Plano Nacional de Imunização para anunciar o calendário
para essa faixa etária. A Anvisa já aprovou a imunização de
adolescentes.
Mesmo ainda sem previsão para o início da imunização
dos adolescentes no estado, a recomendação é de que os pais já comecem a
cadastrar os adolescentes.
“É muito importante esse cadastro
antecipado, porque a gente começa a fazer um planejamento, um
dimensionamento. O estado e os municípios vão começar a observar onde
estão esses menores e fazer o planejamento. E evita que todos se
cadastrem ao mesmo tempo, evitando sobrecarga também na plataforma”,
explicou Ricardo Valentim. Com informações do G1.
A
proposta de voto impresso nos moldes defendidos pelo presidente Jair
Bolsonaro ganhou mais defensores nos últimos 2 meses, de acordo com
pesquisa PoderData realizada em 19 a 21 de julho de 2021. De acordo com o
levantamento, 46% são a favor e 40% são contra a emissão de um
comprovante em papel depois da votação na urna eletrônica, enquanto 14%
não sabem como responder.
Os números representam uma inversão em
comparação ao final de maio, quando 46% se diziam contrários e 40% eram
favoráveis à proposta. O número de indecisos se manteve.
A ideia
do comprovante impresso na urna eletrônica é uma das bandeiras de Jair
Bolsonaro e dos seus aliados mais próximos no Congresso –que se referem à
proposta como “voto auditável” ou, mais recentemente, “voto
democrático”. O argumento é que a impressão do comprovante serviria para
confirmar o resultado das eleições e prevenir fraudes. Bolsonaro chegou
a dizer ainda que não aceitaria o resultado das eleições sem que o
mecanismo entre em vigor e diz ter provas de que eleições anteriores
foram fraudadas –embora não as tenha apresentado.
Tramita na
Câmara atualmente um projeto da deputada Bia Kicis (PSL-DF), relatado
pelo deputado Filipe Barros (PSL-PR), que instituiria o voto com
comprovante impresso já nas eleições de 2022. O texto, no entanto, tem
pouco apoio e corre o risco de ser derrubado em comissão especial, antes
da votação em plenário.
Esta pesquisa foi realizada no período de
19 a 21 de julho de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos
estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em
parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Foram 2.500
entrevistas em 427 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de
erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais
sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500
entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na
sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização
geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas
vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os
entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
O gráfico a seguir estratifica a resposta de cada entrevistado sobre o comprovante de voto impresso. O Poder360 destaca:
idade – 51% dos que têm 60 anos ou mais são favoráveis;
região – no Sul, 59% são a favor. No norte, 63% são contra;
escolaridade – 58% dos que têm até o fundamental são a favor; 59% dos com ensino superior são contrários;
renda – 56% dos que ganham mais de 10 salários mínimos são favoráveis ao voto impresso.
O
MDB nacional afirmou, nesta 2ª feira (26.jul.2021), que qualquer de
seus filiados que aceitar assumir um ministério do governo do presidente
Jair Bolsonaro será “convidado a se retirar” da sigla. Com as recém
anunciadas mudanças na Esplanada dos Ministérios, com a ida do
presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI), para a Casa Civil,
outros políticos começaram a ter seus nomes considerados para chefiar
ministérios.
Diante das mudanças, aventou-se a possibilidade nos
bastidores de que o MDB, maior bancada do Senado, também gostaria de
chefiar uma pasta.
O MDB informa que qualquer filiado ao partido que aceitar Ministério deste governo será convidado a se retirar da sigla. Essa é a posição oficial do MDB.
Lauro Jardim
@laurojardim
Guloso, MDB já pensa num ministério | Lauro Jardim - O Globo https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/p
A
postagem oficial aparece como resposta aos rumores crescentes de que o
partido também entraria no governo de forma direta. A sigla já têm o
líder do Governo no Congresso e no Senado.
Nogueira substituirá o
general Luiz Eduardo Ramos, deslocado para a Secretaria de Governo, hoje
comandada por Onyx Lorenzoni. A decisão coloca o senador na função de
garantir maior articulação com o Congresso, principal foco de interesse
de Bolsonaro devido às pressões da CPI (Comissão Parlamentar de
Inquérito) da Covid no Senado.
Onyx continuará no governo e deverá
chefiar o Ministério do Emprego e Previdência Social, pasta que será
desmembrada do Ministério da Economia.
Outro senador que está
sendo cogitado pelo governo é o Jorginho Mello. O nome tem entrado em
conversas sobre a possibilidade de ele assumir a pasta do Turismo.