segunda-feira, 20 de junho de 2022

PSDB e MDB dividem palanques com Lula ou Bolsonaro em 16 Estados e DF

 


A aliança entre MDB e PSDB, com Simone Tebet (MDB) pré-candidata à Presidência e Tasso Jereissati (PSDB) como vice, quer apresentar uma alternativa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), mas isso não encontra eco em acordos negociados pelos dois partidos nos palanques estaduais. Levantamento feito pelo Estadão identificou 16 Estados, além do Distrito Federal, em que os diretórios de MDB e PSDB já apoiam ou negociam alianças com pré-candidatos a governador alinhados a Lula ou Bolsonaro.

Embora nenhum pré-candidato tucano declare apoio a Lula, o PSDB está no mesmo grupo do PT ou caminha para isso em Alagoas, Maranhão, Pará e Rio. Em Mato Grosso do Sul, terra de Simone, o candidato do PSDB, Eduardo Riedel, disse estar “fechado com Bolsonaro”. Os tucanos ainda apoiam pré-candidatos bolsonaristas no Acre e em Santa Catarina.

Fazer parte do mesmo grupo político nos Estados não significa que os diretórios do PSDB e do MDB apoiam o atual ou o ex-presidente formalmente, mas dificulta a penetração regional da chapa Simone-Tasso. A mais recente pesquisa nacional FSB/BTG aponta que a senadora tem 2% das intenções de voto, atrás de Ciro Gomes (PDT), com 9%, Bolsonaro, com 32%, e Lula, com 44%.

De acordo com o analista político Bruno Carazza, professor da Fundação Dom Cabral, a demora da chamada terceira via em definir uma chapa para o Planalto antecipou um movimento de voto útil nos quadros das próprias legendas. “De um lado, levou a uma definição precoce de boa parte do eleitorado entre Lula e Bolsonaro”, afirmou. “De outro, (a demora) precipitou um movimento da própria classe política em se posicionar entre esses dois polos, principalmente nos Estados.”

Novidade

O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, afirmou que “Simone vai crescer e será a grande novidade da eleição”. Segundo ele, as alianças nos Estados não têm relação com a eleição presidencial. “Essa não é a realidade do partido. Estão confundindo alianças regionais com apoio para presidente. Só ajuda e alimenta essa polarização que atrapalha a população brasileira.”

Adversário tradicional do PT, o PSDB estará com a sigla nos palanques de Helder Barbalho (MDB) no Pará e de Carlos Brandão (PSB) no Maranhão. Tucanos ainda negociam apoio a lulistas no Rio, com Marcelo Freixo (PSB), e em Alagoas, com Paulo Dantas (MDB).

Freixo confirmou ter convidado o ex-prefeito do Rio César Maia (PSDB) para ser seu vice. Presidente da sigla no Rio, Rodrigo Maia, filho de César, já foi adversário do PT e se aproximou de Lula no último ano.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), aliado da família Maia, não rejeita aproximação com Lula, mas quer os tucanos com Felipe Santa Cruz (PSD), seu pré-candidato a governador. Ainda que estejam avançadas as negociações, Paes disse acreditar que Santa Cruz pode ter o PSDB. “Convenção é só em julho. Especulações são normais”, disse. Ele se reúne com Lula na próxima semana.

Para o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, as desconexões entre as eleições para governador e presidente não são inéditas. “A leitura não é tão simples. As realidades locais são mais poderosas do que alianças nacionais, e respeito os fatos. Não é exclusividade desse pleito, muito menos do PSDB”, disse o dirigente. “Infelizmente, até atingirmos uma maturidade do nosso sistema político-partidário, vamos continuar assistindo a desconexões.”

Já em Alagoas, o PSDB caminhava para apoiar a pré-candidatura a governador do senador Rodrigo Cunha (União Brasil), que saiu da legenda em abril. A ideia era que a deputada estadual Jó Pereira (PSDB), prima do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), fosse a candidata a vice. Apesar disso, uma articulação do senador Renan Calheiros (MDB-AL), rival de Lira e apoiador de Lula, pode levar os tucanos alagoanos para o mesmo palanque do PT no Estado.

Traição

“O cara traiu o PSDB. Esse Rodrigo Cunha desfez o partido no Estado: foi para o União Brasil por dinheiro e filiou a prima do Arthur Lira ao PSDB para levar o tempo de televisão. Isso deixou o PSDB muito mal”, disse Renan. Cunha respondeu via redes sociais. “Os Calheiros estão incomodados com o time que estamos formando para destroná-los do poder em Alagoas.”

Liderada pelo deputado Pedro Vilela, presidente do PSDB-AL, a legenda foi convidada para compor chapa com o pré-candidato do MDB, Paulo Dantas, o que segue em aberto.

De acordo com a direção nacional do MDB, a pré-candidatura de Simone tem o apoio de 22 diretórios da legenda. Em Estados como Pernambuco, Pará e Piauí há a defesa do nome dela mesmo que, localmente, o partido opte por apoiar postulantes lulistas a governador. Em Roraima, o PL de Bolsonaro vai indicar o deputado Édio Lopes para vice de Teresa Surita (MDB).

“Meu entendimento com o MDB é que o palanque será pró-Bolsonaro aqui”, disse Lopes. Ainda assim, Romero Jucá, presidente do MDB no Estado, afirma que o diretório está com Simone Tebet.

No Acre, o MDB lançou a deputada bolsonarista Mara Rocha para o governo. Os emedebistas também apoiam a reeleição de Ratinho Júnior (PSD) no Paraná e de Cláudio Castro (PL) no Rio de Janeiro, ambos aliados do presidente.

Tendência

“Há uma tendência clara de apoio do MDB a chapas de Lula no Nordeste, assim como vários diretórios do PSDB declararam estar ao lado de pré-candidatos bolsonaristas em Estados do Sul e do Centro-Oeste”, afirmou Bruno Carazza. “Isso fragiliza bastante Tebet, que entra na disputa tardiamente e com os palanques rachados em muitos Estados.”

Pré-candidato à reeleição no Pará, Helder, do MDB, tem o apoio do PSDB e do PT. Ainda que diga que estará com Simone, o governador também afirmou que não vai fechar seu palanque a Lula: “Temos outras agremiações que devem colaborar conosco e que têm opções nacionais distintas”.

Já o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), trabalha para que o PL de Bolsonaro seja seu aliado. A deputada Flávia Arruda (PL) deve disputar o Senado na mesma chapa. “É natural (abrir palanque para Simone e Bolsonaro) pelas composições que estamos fazendo em Brasília”, disse Ibaneis.

Em Santa Catarina, o senador Esperidião Amin (Progressistas) negocia o apoio do PSDB na disputa pelo governo. “Apoiamos Bolsonaro. Tenho posição já firmada e anunciada de acordo com meu partido”, afirmou o senador. Bolsonaro tem no Estado um palanque fragmentado: além de Amin, Jorginho Melo (PL) e Gean Loureiro (União Brasil) também tentam representá-lo.

Hoje, o MDB tem Antídio Lunelli, defensor de Bolsonaro, como pré-candidato a governador. Mas a legenda ainda negocia apoiar a reeleição do governador Carlos Moisés (Republicanos), que tem se mantido neutro na disputa presidencial.

No Ceará e no Amazonas, onde o MDB tem tendências lulistas, o palanque presidencial ainda está indefinido. Lula chegou a pedir diretamente para que o PT abrisse mão da pré-candidatura do ex-senador petista João Pedro ao governo amazonense. A ideia é que os petistas apoiem o senador Eduardo Braga (MDB-AM) para o governo, mas ainda não há acordo.

Presidente da sigla no Ceará, Eunício Oliveira já definiu que vai apoiar Lula, mas ainda não decidiu a qual cargo vai concorrer. O PT local também não definiu qual será seu caminho, e uma aliança com o PDT do presidenciável Ciro Gomes não está descartada.

quinta-feira, 16 de junho de 2022

PETROBRAS PREPARA NOVO AUMENTO NO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS

 A Petrobras se prepara para anunciar um novo aumento no valor do litro da gasolina e do diesel. A ideia é reajustar o preço da gasolina em 9% e o do diesel em 11%, a fim de diminuir a diferença entre os valores do mercado nacional e internacional. O anúncio vai contra ao que disse o presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta última terça-feira (14) quando anunciou que os combustíveis teriam uma redução no preço. "A previsão é cair por volta de R$ 2 o litro de gasolina e cair por volta de R$ 1 o litro do diesel. É isso que está acontecendo", afirmou o presidente numa entrevista a uma rádio do Recife. Devido a este possível novo reajuste, o governo enviou representantes para discutir com a empresa um recuo no aumento. O receio do governo é que o reajuste trave as discussões sobre o projeto de lei que limita o teto do ICMS em 17%. O PL já foi discutido tanto na Câmara, quanto no Senado. Entretanto, os senadores alteraram pontos do texto, já aprovado pelos deputados. Pela regra constitucional, o texto-base agora retorna à Câmara para ser novamente avaliado pelos parlamentares.

Bordadeiras de Timbaúba dos Batistas (RN) foram recebidas por Janja e Lula; vídeo

 

As bordadeiras de Timbaúba dos Batistas (RN), na Região do Seridó, foram recebidas pelo Presidente Lula na tarde desta quinta feira (16) em Natal (RN). A esposa de Lula, Janja, que teve o seu vestido de casamento bordado por elas, fez questão de recebê-las. Á frente, Salmira Torres, Ex-Prefeita de Timbaúba dos Batistas (RN), (de vermelho puxada pela mão de Janja para se encontrar com Lula na foto acima e no vídeo abaixo) – que é uma das mais entusiastas do bordado seridoense para o RN e o mundo todo.

O Prefeito de Timbaúba dos Batistas (RN), Ivanildinho Filho (na foto), independentemente de posições políticas, fez questão de dar todo apoio as bordadeiras para o encontro. Ele é um dos grandes incentivadores do bordado local tendo como um dos focos de sua gestão privilegiar e não medir esforços para o crescimento da atividade no seu Município que tem fama mundial.

VÍDEO:

Governo define ponto facultativo para sexta-feira pós feriado de Corpus Christi

 


Governo institui ponto facultativo nesta sexta (17) - Foto: Reprodução

A próxima sexta-feira, dia 17, será ponto facultativo. O Diário Oficial da União publica, hoje (14), portaria do Ministério da Economia, que estabelece a medida.

Ela altera a Portaria nº 14.817, de 20 de dezembro de 2021, que divulga os dias de feriados nacionais e define os dias de ponto facultativo no ano de 2022.

Com isso, serão dois dias de ponto facultativo, pois a quinta-feira (16), dia de Corpus Christi (que não está na lista de feriados nacionais), já estava definida como ponto facultativo.

A data de Corpus Christi é celebrada 60 dias após a Páscoa, rememora, de acordo com o catolicismo, a instituição da eucaristia pela transformação do pão e vinho no corpo e sangue de Cristo.

As celebrações religiosas são conhecidas pelos famosos tapetes coloridos, por onde passam as procissões com a hóstia consagrada.

Fonte: Agência Brasil

Eleições 2022 Styvenson ameaça sair do Podemos após “ultimato” para decidir candidatura: “Aperte para ver se eu não tenho coragem”

 


Senador Styvenson Valentim (Podemos) - Foto: Jefferson Rudy / Senado

O senador Styvenson Valentim ameaçou nesta terça-feira (14) sair do Podemos, partido ao qual está filiado desde fevereiro de 2019. Em entrevista à Jovem Pan News Natal, o senador reclamou da cobrança pública que a legenda tem feito para que ele decida se será candidato a governador nas próximas eleições.

“É a primeira vez que eu vejo chover de baixo para cima, poste mijar no cachorro. Um senador da República… (O partido) deveria me bajular, deveria estar cuidando de mim. Assim: ‘Senador, tome sua decisão bem cautelosa, com responsabilidade’. Ao tomar uma decisão açodada, sob pressão, dando ultimato, é mais fácil eu sair do partido. Aperte para ver se eu não tenho coragem. Não devo nada a ninguém, a partido nenhum”, afirmou o senador.

A fala de Styvenson é uma reação ao diretório estadual do Podemos, que, no último sábado (11), durante encontro em Natal, estabeleceu um prazo para que o senador defina se vai disputar o governo do Estado: próximo domingo, dia 19.

O senador disse que o Podemos não tem “poder” sobre ele e que sua decisão sobre disputar o governo do Estado será tomada quando ele julgar conveniente. “É melhor ter paciência. Para quem não sabe, isso é coisa séria. O que está em jogo é meu pescoço, minha cabeça. Se eu for para candidatura e ganhar, se eu não der resultado, não é partido que vai se f* não. Quem se lasca sou eu. A cobrança vem em cima de mim. Eu não sou irresponsável de tomar uma decisão açodada para satisfazer quem? Que aperreio, que agonia é essa? Que desespero é esse?”, afirmou o senador.

Styvenson completou que não tem prazo para definir sua candidatura. Mas que, depois do ultimato, vai adiar para depois do dia 19. “Eu tomo (a decisão) no dia que eu achar seguro. Não (descarto a candidatura), mas dia 19 não. Dia 19 eu não vou tomar decisão nenhuma, só porque eu não quero agora. Pronto. Poderia até tomar”, continuou.

Ele encerrou: “Quem me conhece sabe que eu não cedo a pressão, ainda mais de partido. Se fosse um ultimato da minha mãe, da população, algo assim significativo… Ultimato de partido? Por que esse desespero? Respeite o tempo da gente. Achei infantilidade, desnecessário”.

Lula chega de jatinho para agenda em Natal

 


O ex-presidente Lula desembarcou no Aeroporto de Governador Aluísio Alves. O jatinho que trouxe o ex-presidente aterrissou às às 11h11. Ele participa de agenda política em Natal nesta quinta-feira (16).

Lula irá almoçar com os governadores que integram o Consórcio Nordeste. Em seguida, visita a Feira Nordestina de Agricultura Familiar (Fenafes) e depois participa com a governadora Fátima Bezerra de um ato na Arena das Dunas, a partir das 17h.

Bolsonaro: Petrobras está preparando nova alta no preço dos combustíveis

 


Nesta terça-feira (15), sem apresentar detalhes, o presidente Jair Bolsonaro disse, que a Petrobras prepara um novo aumento no preço dos combustíveis no país. Ele também admitiu que tem dificuldade para fazer a troca no comando da estatal.

“Nós temos dois problemas no Brasil: impostos e Petrobras. Agora, quando fala em Petrobras, o pessoal olha para mim. Eu não tenho comando sobre a Petrobras. A Petrobras está dando dica de que quer aumentar de novo. Não interessa quanto seja. Já está um absurdo o preço dos combustíveis no Brasil”, disse Bolsonaro em entrevista à jornalista Leda Nagle.

O governo teme que o aumento anule os esforços para aprovação de projeto no Congresso que limita o teto do ICMS em 17% para uma série de itens, entre eles os combustíveis. O chefe do executivo é crítico da política adotada pela Petrobras, a Preços de Paridade Internacional (PPI), que faz com que o preço da gasolina, do etanol e do diesel acompanhe a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional.

fonte;  Terra Brasil Notícias

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