sábado, 12 de novembro de 2011
Em 30 anos, JP terá 1 milhão de habitantes e CG passará de 500 mil
Aline Guedes
Em menos de 30 anos, João Pessoa deve chegar a um milhão de habitantes. É o que estima a secretária de planejamento de João Pessoa, Estelizabel Bezerra. Atualmente, apenas 15 cidades no Brasil chegaram a essa marca. Ela revelou que a Capital tem um crescimento anual de 200% no número de construções e pelo menos três bairros não possuem mais área para crescer: Ipês, Mandacaru e Torre. Esse aumento populacional deve trazer problemas graves de saneamento, drenagem urbana e mobilidade nos próximos cinco anos, segundo especialistas. Os bairros mais afetados serão Bancários e Bairro dos Estados, que estão se verticalizando rapidamente.
“Não quer dizer que nesses bairros não haja construção, porque também há verticalização e reformas. Mas não são mais liberados alvarás de novas construções porque não existe mais espaço, apenas área de preservação”, explicou Estelizabel, que também citou os bairros do Bessa e Altiplano, como os que mais registram solicitações de alvarás na Seplan.
A média de crescimento de 200% na construção civil é uma curva ascendente que começou nos últimos cinco anos. De janeiro de 2011 até oito de novembro de 2011, foram expedidos 1.156 alvarás de construção. Destes, 349 foram provenientes de demolição, ou seja, quase 70% são de lotes novos.
Mais longevidade
A Capital paraibana segue a tendência da maior longevidade, que levou o mundo à marca de 7 bilhões de pessoas no último dia 31 de outubro. Conforme o Censo 2010, o bairro mais populoso de João Pessoa continua sendo Mangabeira, com 75.988 habitantes. Mas, pelo que se vê no mapa demográfico da cidade, Mangabeira ainda tem muito espaço para se expandir. Nos últimos 10 anos, alguns bairros foram “descobertos”. “São áreas da Zona Sul, como Água Fria, Jardim Cidade Universitária, Paratibe, Mumbaba e Costa do Sol, que estão na mira das construções demandadas por intermédio dos programas sociais de habitação. A classe de menor poder aquisitivo está podendo comprar uma casa própria e a maioria está migrando para esses bairros”, afirma o presidente do Sindicato dos Construtores de João Pessoa, Irenaldo Quintans.
Mumbaba e Costa do Sol tiveram o maior índice de crescimento populacional de 2000 a 2010, com 1.611% e 1.269%, respectivamente. Também cresceram os bairros de Gramame (294,86%), Aeroclube (137,84%), Cidade dos Colibris (127,25%), Portal do Sol (120,23%), Água Fria (104,27%) e Jardim Cidade Universitária (92,88%). No Censo de 1991, a população da Capital era de 417.600. Em 2000, o número saltou para 597.934. Já em 2010, o Censo registrou 723.515 habitantes.
Verticalização deve saturar rede de esgotos em até cinco anos
Bancários, Água Fria, Bairro dos Estados, Jardim Cidade Universitária e os bairros que estão crescendo verticalmente devem ter problemas sérios com a rede de esgotamento sanitário daqui a menos de cinco anos. É o que prevê o arquiteto e urbanista Marco Suassuna. Segundo ele, esses bairros foram projetados inicialmente para casas térreas e agora estão sendo demolidas para construção de edifícios.
“Uma rede de esgotos que antes era fornecida para apenas uma família, hoje tem que suportar um prédio com 12, 15 famílias. Lógico que daqui a alguns anos toda essa rede vai estourar, caso nada seja feito”, afirma.
De acordo com o diretor de expansão da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), João Vicente Machado, o órgão vem tomando as providências de acordo com a necessidade. “Quando há a verticalização de um imóvel procuramos realizar o que nos compete para que a população não seja prejudicada neste sentido, como não há como prever que áreas terão com maior efetividade a sua verticalização, atendemos de acordo com a demanda que chega até nós”.
O diretor informou ainda que João Pessoa atualmente possui uma cobertura de 75% de rede de esgotamento sanitário e com as obras que estão em andamento, esse percentual subirá para 80%. “Contudo, a Cagepa está contratando projetos para universalizar o serviço, ou seja, atender 100% da população seguindo determinação do governo”, disse.
Segundo o especialista, alguns bairros também estão constituindo aglomeração urbana e problemas decorrentes do crescimento desenfreado: Mandacaru, São José e Bancários. “São locais que possuem comunidades pobres ao redor de bairros já grandes. São José é o melhor exemplo de disparidade social em uma mesma área, ao lado de Manaíra. É uma comunidade inchada que também não tem mais para onde crescer, a não ser verticalmente”, assegura.
Marco Suassuna explica que esse fenômeno de comunidades pobres próximas a áreas nobres se baseia na polaridade comercial e econômica daquele local. “Pense comigo: se eu venho com minha família do interior em busca de melhoria de vida onde é que eu vou me instalar? Logicamente, próximo de uma local que tenha oferta de emprego. Foi assim que o São José cresceu. As pessoas começaram a construir seus barracos porque vislumbraram aquecimento econômico em Manaíra e Tambaú”.
Mobilidade urbana: o desafio dos gestores
Segundo a secretária Estelizabel Bezerra, atualmente existem 110 comunidades irregulares em João Pessoa e 40% dessa população vive em áreas de risco. “São famílias que vivem em locais invisíveis, porque são áreas que deveriam ser de preservação e não de moradias. E essa ocupação é insalubre para quem mora e para o meio ambiente”, observou. A superpopulação acarreta problemas como violência, serviços públicos precários de saúde e educação. Mas de acordo com a secretária de planejamento, Estelizabel Bezerra, o maior problema do crescimento de João Pessoa será a mobilidade urbana. Segundo ela, para cada pessoa que nasce, quatro novos carros entram nas vias da cidade.
“João Pessoa é uma cidade muito antiga, com vias vicinais estreitas. Todos nossos corredores principais – Pedro II, Acesso Oeste, Epitácio Pessoa, Dois de Fevereiro, Beira Rio, Tancredo Neves e Cruz das Armas estão cada vez mais ocupados. Não basta apenas alargar vias, porque esse é um problema de modelo de desenvolvimento centrado na solução individual de locomoção. Vemos famílias com dois, três ou mais automóveis na mesma casa”, afirmou.
Para sanar o caos do trânsito já iminente, Estelizabel comenta que o projeto que a Prefeitura procura implementar desde 2005 é levar educação, saúde, lazer e serviços aos bairros. “Assim, os moradores não precisam se deslocar para pagar contas, resolver problemas e até se distrair. Fornecer autonomia para as comunidades é a melhor forma de diminuir o fluxo nas nossas vias”. Ela cita alguns bairros que já podem ser considerados totalmente independentes, como Mangabeira, Torre e Cruz das Armas.
Em menos de 30 anos, João Pessoa deve chegar a um milhão de habitantes. É o que estima a secretária de planejamento de João Pessoa, Estelizabel Bezerra. Atualmente, apenas 15 cidades no Brasil chegaram a essa marca. Ela revelou que a Capital tem um crescimento anual de 200% no número de construções e pelo menos três bairros não possuem mais área para crescer: Ipês, Mandacaru e Torre. Esse aumento populacional deve trazer problemas graves de saneamento, drenagem urbana e mobilidade nos próximos cinco anos, segundo especialistas. Os bairros mais afetados serão Bancários e Bairro dos Estados, que estão se verticalizando rapidamente.
“Não quer dizer que nesses bairros não haja construção, porque também há verticalização e reformas. Mas não são mais liberados alvarás de novas construções porque não existe mais espaço, apenas área de preservação”, explicou Estelizabel, que também citou os bairros do Bessa e Altiplano, como os que mais registram solicitações de alvarás na Seplan.
A média de crescimento de 200% na construção civil é uma curva ascendente que começou nos últimos cinco anos. De janeiro de 2011 até oito de novembro de 2011, foram expedidos 1.156 alvarás de construção. Destes, 349 foram provenientes de demolição, ou seja, quase 70% são de lotes novos.
Mais longevidade
A Capital paraibana segue a tendência da maior longevidade, que levou o mundo à marca de 7 bilhões de pessoas no último dia 31 de outubro. Conforme o Censo 2010, o bairro mais populoso de João Pessoa continua sendo Mangabeira, com 75.988 habitantes. Mas, pelo que se vê no mapa demográfico da cidade, Mangabeira ainda tem muito espaço para se expandir. Nos últimos 10 anos, alguns bairros foram “descobertos”. “São áreas da Zona Sul, como Água Fria, Jardim Cidade Universitária, Paratibe, Mumbaba e Costa do Sol, que estão na mira das construções demandadas por intermédio dos programas sociais de habitação. A classe de menor poder aquisitivo está podendo comprar uma casa própria e a maioria está migrando para esses bairros”, afirma o presidente do Sindicato dos Construtores de João Pessoa, Irenaldo Quintans.
Mumbaba e Costa do Sol tiveram o maior índice de crescimento populacional de 2000 a 2010, com 1.611% e 1.269%, respectivamente. Também cresceram os bairros de Gramame (294,86%), Aeroclube (137,84%), Cidade dos Colibris (127,25%), Portal do Sol (120,23%), Água Fria (104,27%) e Jardim Cidade Universitária (92,88%). No Censo de 1991, a população da Capital era de 417.600. Em 2000, o número saltou para 597.934. Já em 2010, o Censo registrou 723.515 habitantes.
Verticalização deve saturar rede de esgotos em até cinco anos
Bancários, Água Fria, Bairro dos Estados, Jardim Cidade Universitária e os bairros que estão crescendo verticalmente devem ter problemas sérios com a rede de esgotamento sanitário daqui a menos de cinco anos. É o que prevê o arquiteto e urbanista Marco Suassuna. Segundo ele, esses bairros foram projetados inicialmente para casas térreas e agora estão sendo demolidas para construção de edifícios.
“Uma rede de esgotos que antes era fornecida para apenas uma família, hoje tem que suportar um prédio com 12, 15 famílias. Lógico que daqui a alguns anos toda essa rede vai estourar, caso nada seja feito”, afirma.
De acordo com o diretor de expansão da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), João Vicente Machado, o órgão vem tomando as providências de acordo com a necessidade. “Quando há a verticalização de um imóvel procuramos realizar o que nos compete para que a população não seja prejudicada neste sentido, como não há como prever que áreas terão com maior efetividade a sua verticalização, atendemos de acordo com a demanda que chega até nós”.
O diretor informou ainda que João Pessoa atualmente possui uma cobertura de 75% de rede de esgotamento sanitário e com as obras que estão em andamento, esse percentual subirá para 80%. “Contudo, a Cagepa está contratando projetos para universalizar o serviço, ou seja, atender 100% da população seguindo determinação do governo”, disse.
Segundo o especialista, alguns bairros também estão constituindo aglomeração urbana e problemas decorrentes do crescimento desenfreado: Mandacaru, São José e Bancários. “São locais que possuem comunidades pobres ao redor de bairros já grandes. São José é o melhor exemplo de disparidade social em uma mesma área, ao lado de Manaíra. É uma comunidade inchada que também não tem mais para onde crescer, a não ser verticalmente”, assegura.
Marco Suassuna explica que esse fenômeno de comunidades pobres próximas a áreas nobres se baseia na polaridade comercial e econômica daquele local. “Pense comigo: se eu venho com minha família do interior em busca de melhoria de vida onde é que eu vou me instalar? Logicamente, próximo de uma local que tenha oferta de emprego. Foi assim que o São José cresceu. As pessoas começaram a construir seus barracos porque vislumbraram aquecimento econômico em Manaíra e Tambaú”.
Mobilidade urbana: o desafio dos gestores
Segundo a secretária Estelizabel Bezerra, atualmente existem 110 comunidades irregulares em João Pessoa e 40% dessa população vive em áreas de risco. “São famílias que vivem em locais invisíveis, porque são áreas que deveriam ser de preservação e não de moradias. E essa ocupação é insalubre para quem mora e para o meio ambiente”, observou. A superpopulação acarreta problemas como violência, serviços públicos precários de saúde e educação. Mas de acordo com a secretária de planejamento, Estelizabel Bezerra, o maior problema do crescimento de João Pessoa será a mobilidade urbana. Segundo ela, para cada pessoa que nasce, quatro novos carros entram nas vias da cidade.
“João Pessoa é uma cidade muito antiga, com vias vicinais estreitas. Todos nossos corredores principais – Pedro II, Acesso Oeste, Epitácio Pessoa, Dois de Fevereiro, Beira Rio, Tancredo Neves e Cruz das Armas estão cada vez mais ocupados. Não basta apenas alargar vias, porque esse é um problema de modelo de desenvolvimento centrado na solução individual de locomoção. Vemos famílias com dois, três ou mais automóveis na mesma casa”, afirmou.
Para sanar o caos do trânsito já iminente, Estelizabel comenta que o projeto que a Prefeitura procura implementar desde 2005 é levar educação, saúde, lazer e serviços aos bairros. “Assim, os moradores não precisam se deslocar para pagar contas, resolver problemas e até se distrair. Fornecer autonomia para as comunidades é a melhor forma de diminuir o fluxo nas nossas vias”. Ela cita alguns bairros que já podem ser considerados totalmente independentes, como Mangabeira, Torre e Cruz das Armas.
Neste domingo acontece mais uma Pega de Boi no Mato
O Blog do Eduardo Silva realizará a cobertura completa da 6ª Pega de Boi no Mato, que acontece neste domingo (13) na Fazenda Pitombeira de propriedade de Marcos Nepomuceno. O dia inteiro estaremos registrando todos os momentos, das disputadas de vaqueiros para pegar o boi no menor tempo possível. Aguardem as fotos e os vídeos na noite deste domingo no blog. Lembramos que disponibilizaremos DVD's da 6ª Pega de Boi no Mato para venda, os interessados entrem em contato com o blog pelo telefone (84) 9933-2883 a partir desta segunda feira (14).
Vídeo: vulcão volta a ameaçar litoral da PB com tsunami; entenda
O vulcão El Hierro voltou a emitir fortes sinais de atividade no território espanhol das Ilhas Canárias nos últimos dois dias, lançando enorme bolha de ar que rompeu e espalhou cinzas, segundo testemunhas, a uma altura superior a 20 metros.
Estudos desenvolvidos por geólogos sinalizam que o impacto da explosão do El Hierro pode desencadear ondas gigantes (tsunamis) que se desenvolveriam em direção a costa brasileira – incluindo em sua rota o Nordeste e a Paraíba.
Vestígios das fissuras do El Hierro que estariam se aproximando da ilha Canária
Veja imagens da erupção vulcânica submarina registradas em 08/11/2011
Depois da segunda bolha, um intenso cheiro a ovo podre - sinal de que havia enxofre no ar - foi sentido por curiosos que observavam o fenômeno a partir de um sítio elevado a dois quilômetros do local da atividade vulcânica.
Mais atividades
O vulcão já havia se manifestado no último sábado, provocando a fuga de 250 moradores do povoado de La Restinga, próximo a base do El Hierro.
O significado disso, do ponto de vista puramente científico, ainda não está claro, afirmou a diretora, nas Canárias, do Instituto Geográfico Nacional (IGN), María José Blanco.
Segundo os especialistas, não é que as concentrações de enxofre ou de outros gases (CO2) sejam perigosas para o homem. Mas se numa dessas explosões as bolhas levarem outros compostos químicos ou lançarem cinzas, aí sim haveria perigo para a população, assinala o jornal "El País".
Em outubro, a população de La Restinga já tinha sido obrigada a sair das suas casas, mas metade já tinha voltado.
Na passada sexta-feira, registou-se um forte abalo sísmico de 4,4 graus na escala de Richter na costa norte da ilha, o que obrigou a fechar de novo o tráfego de algumas vias da ilha e a desalojar 11 vivendas de um bairro de Las Puntas. Desde julho que já ocorreram mais de 11.000 sismos em redor da ilha.
Fonte: Expresso.pt e El País
Traficante Nem diz que metade do seu faturamento ia para policiais
RIO - Num longo depoimento na sede da Polícia Federal na madrugada de quinta-feira, acompanhado por um grupo restrito de policiais federais, o traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico na Rocinha, preso na quarta-feira na Lagoa, afirmou que metade de tudo que faturava com a venda de drogas era entregue a policiais civis e militares da banda podre. A propina gorda seria entregue a numerosos agentes públicos. O traficante deu detalhes, inclusive datas, de casos de extorsão. Ainda no depoimento, o criminoso afirmou que, devido às constantes extorsões, em alguns períodos seu faturamento era zero. Segundo algumas estimativas da Polícia Civil, não confirmadas no depoimento, o bandido faturava mais de R$ 100 milhões por ano.
- Metade do dinheiro que eu ganhava era para o "arrego" (gíria para propina) - afirmou Nem.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse em entrevista ao "RJ-TV", da TV Globo, que gostaria muito que Nem falasse mesmo o que sabe, por conhecer "a arquitetura do tráfico de drogas e como são os meandros da corrupção".
- Ele tem uma prestação de contas muito séria e importante a fazer à sociedade fluminense. Ele tem que prestar contas sobre a corrupção de agentes públicos. Eu acho que isso faria com que fosse dado um passo importante no combate à criminalidade - disse Beltrame, por telefone, de Berlim, onde está apresentando os projetos na área de segurança para a Copa e as Olimpíadas.
O bandido contou no depoimento que uma parte do seu lucro com a venda de drogas era gasta em assistencialismo na Rocinha, com pagamento de enterros, fornecimento de cestas básicas, compra de remédios e realização de obras.
- Quando me pediam, eu comprava tijolos e financiava a construção de casas na comunidade - disse.
PF diz que monitora outros traficantes
O delegado Victor Hugo Poubel, coordenador da Delegacia de Combate ao Crime Organizado da PF, garantiu que as informações passadas pelo bandido serão investigadas em inquérito. Poubel afirmou também que outras prisões podem ocorrer nos próximos dias e que a PF tem acompanhado a movimentação dos bandidos do Rio, em especial os da Rocinha.
- Nossos policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) estão monitorando a movimentação de bandidos que porventura tentem fugir da Favela da Rocinha. Estamos trabalhando intensamente, com apoio da Secretaria de Segurança, numa troca constante de dados de inteligência - afirmou Poubel.
Durante a operação de quarta-feira na Gávea, quando o traficante Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, chefe do tráfico no São Carlos e sócio de Nem, e seu braço direito Sandro Luiz de Paula Amorim, o Lindinho ou Peixe, foram presos pela PF, os agentes apreenderam pelo menos dez celulares. No verso dos aparelhos havia a etiqueta "arrego". Coelho, no momento da prisão, estava sendo escoltado por três policiais civis, sendo dois da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Cargas (Carlos Renato Rodrigues Tenório e Wagner de Souza Neves) e um da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Saúde Pública (Carlos Daniel Ferreira Dias). O grupo também contava com dois ex-PMs: José Faustino Silva e Flávio Melo dos Santos.
- Parece que cada celular tinha uma função. Achamos curioso: no verso de pelo menos dez dos aparelhos havia essa referência ao "arrego". Supomos que os traficantes usavam os celulares só para receber ligações da banda pobre e providenciar a propina - afirmou o delegado Fábio Andrade, da DRE da PF.
Coelho era um dos bandidos mais importantes da estrutura atual da Favela da Rocinha. Ele teria instalado vários laboratórios para refinar cocaína, trazendo da Bolívia pasta-base da droga. Além de controlar parte do complexo de São Carlos, atualmente ocupado por uma Unidade de Polícia Pacificadora, o criminoso foi encarregado de assumir também o comando das favelas de Macaé, após a morte do traficante Roupinol, ocorrida em 2010. Desde 2005, policiais federais investigavam o pagamento de propina a policiais da banda podre no Rio.
Nem chegou ao Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, na tarde de quinta-feira. O comboio que levou o traficante e outros bandidos presos no entorno da favela da Rocinha, na noite de quarta-feira, passou pelas principais vias expressas da cidade. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, o traficante teve o cabelo cortado, seguindo o mesmo procedimento que aconteceu com Alexander Mendes da Silva, o Polegar da Mangueira, preso em setembro no Paraguai. Ele também passou a usar uniforme padrão: camisa verde, calça jeans e tênis azul.
Em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), Nem terá direito a apenas duas horas de banho de sol por dia. Nas outras 22 horas, deve ficar confinado numa cela individual. O Bangu 1 possui quatro galerias com 12 celas individuais. Há alguns anos, uma das galerias já era destinada a presos no RDD. Considerado o presídio mais seguro do Estado, Bangu 1 abrigava presos de alta periculosidade - líderes de facções de tráficos de drogas. A possibilidade de ocupação da favela da Rocinha por forças policiais neste fim de semana ficou mais forte com um comunicado da Aeronáutica divulgado nesta quinta-feira. Segundo a Força Armada, o espaço aéreo sobre a comunidade será fechado entre as 2h do domingo e a tarde da próxima segunda-feira. Segundo o RJ-TV, da TV Globo, está prevista a utilização de helicópteros com sensores e câmeras na operação de tomada da favela pelas forças de pacificação da polícia. Também nesta quinta-feira, o governador Sérgio Cabral afirmou que a ocupação da Rocinha, na Zona Oeste do Rio, será concluída até domingo.
- É mais um passo importante na política de pacificação das comunidades para oferecer paz, dessa vez aos moradores da Rocinha e do Vidigal, que se somam às demais comunidades pacificadas. Até o final dessa semana, nós teremos concluído esse processo - disse ele ao site G1, da TV Globo.
Desde a semana passada, a polícia vem apertando o cerco no entorno da favela. No último dia 3, agentes da polícia civil fecharam uma clínica de aborto e uma fábrica, numa operação que envolveu cerca de 65 policiais das Delegacias de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), do Consumidor (DECON), de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), de Combate às Drogas (DCOD) e da Polinter. Também participam da operação agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), da Coordenadoria de Informações e Inteligência Policial (CINPOL), da 14ª DP (Leblon) e da 15ª DP (Gávea). Na ocasião, os policiais também encontraram 22 motos roubadas, que foram encaminhadas para o Pátio Legal da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), em Deodoro.
COLABOROU Elenilce Bottari
- Metade do dinheiro que eu ganhava era para o "arrego" (gíria para propina) - afirmou Nem.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse em entrevista ao "RJ-TV", da TV Globo, que gostaria muito que Nem falasse mesmo o que sabe, por conhecer "a arquitetura do tráfico de drogas e como são os meandros da corrupção".
- Ele tem uma prestação de contas muito séria e importante a fazer à sociedade fluminense. Ele tem que prestar contas sobre a corrupção de agentes públicos. Eu acho que isso faria com que fosse dado um passo importante no combate à criminalidade - disse Beltrame, por telefone, de Berlim, onde está apresentando os projetos na área de segurança para a Copa e as Olimpíadas.
O bandido contou no depoimento que uma parte do seu lucro com a venda de drogas era gasta em assistencialismo na Rocinha, com pagamento de enterros, fornecimento de cestas básicas, compra de remédios e realização de obras.
- Quando me pediam, eu comprava tijolos e financiava a construção de casas na comunidade - disse.
PF diz que monitora outros traficantes
O delegado Victor Hugo Poubel, coordenador da Delegacia de Combate ao Crime Organizado da PF, garantiu que as informações passadas pelo bandido serão investigadas em inquérito. Poubel afirmou também que outras prisões podem ocorrer nos próximos dias e que a PF tem acompanhado a movimentação dos bandidos do Rio, em especial os da Rocinha.
- Nossos policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) estão monitorando a movimentação de bandidos que porventura tentem fugir da Favela da Rocinha. Estamos trabalhando intensamente, com apoio da Secretaria de Segurança, numa troca constante de dados de inteligência - afirmou Poubel.
Durante a operação de quarta-feira na Gávea, quando o traficante Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, chefe do tráfico no São Carlos e sócio de Nem, e seu braço direito Sandro Luiz de Paula Amorim, o Lindinho ou Peixe, foram presos pela PF, os agentes apreenderam pelo menos dez celulares. No verso dos aparelhos havia a etiqueta "arrego". Coelho, no momento da prisão, estava sendo escoltado por três policiais civis, sendo dois da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Cargas (Carlos Renato Rodrigues Tenório e Wagner de Souza Neves) e um da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Saúde Pública (Carlos Daniel Ferreira Dias). O grupo também contava com dois ex-PMs: José Faustino Silva e Flávio Melo dos Santos.
- Parece que cada celular tinha uma função. Achamos curioso: no verso de pelo menos dez dos aparelhos havia essa referência ao "arrego". Supomos que os traficantes usavam os celulares só para receber ligações da banda pobre e providenciar a propina - afirmou o delegado Fábio Andrade, da DRE da PF.
Coelho era um dos bandidos mais importantes da estrutura atual da Favela da Rocinha. Ele teria instalado vários laboratórios para refinar cocaína, trazendo da Bolívia pasta-base da droga. Além de controlar parte do complexo de São Carlos, atualmente ocupado por uma Unidade de Polícia Pacificadora, o criminoso foi encarregado de assumir também o comando das favelas de Macaé, após a morte do traficante Roupinol, ocorrida em 2010. Desde 2005, policiais federais investigavam o pagamento de propina a policiais da banda podre no Rio.
Nem chegou ao Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, na tarde de quinta-feira. O comboio que levou o traficante e outros bandidos presos no entorno da favela da Rocinha, na noite de quarta-feira, passou pelas principais vias expressas da cidade. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, o traficante teve o cabelo cortado, seguindo o mesmo procedimento que aconteceu com Alexander Mendes da Silva, o Polegar da Mangueira, preso em setembro no Paraguai. Ele também passou a usar uniforme padrão: camisa verde, calça jeans e tênis azul.
Em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), Nem terá direito a apenas duas horas de banho de sol por dia. Nas outras 22 horas, deve ficar confinado numa cela individual. O Bangu 1 possui quatro galerias com 12 celas individuais. Há alguns anos, uma das galerias já era destinada a presos no RDD. Considerado o presídio mais seguro do Estado, Bangu 1 abrigava presos de alta periculosidade - líderes de facções de tráficos de drogas. A possibilidade de ocupação da favela da Rocinha por forças policiais neste fim de semana ficou mais forte com um comunicado da Aeronáutica divulgado nesta quinta-feira. Segundo a Força Armada, o espaço aéreo sobre a comunidade será fechado entre as 2h do domingo e a tarde da próxima segunda-feira. Segundo o RJ-TV, da TV Globo, está prevista a utilização de helicópteros com sensores e câmeras na operação de tomada da favela pelas forças de pacificação da polícia. Também nesta quinta-feira, o governador Sérgio Cabral afirmou que a ocupação da Rocinha, na Zona Oeste do Rio, será concluída até domingo.
- É mais um passo importante na política de pacificação das comunidades para oferecer paz, dessa vez aos moradores da Rocinha e do Vidigal, que se somam às demais comunidades pacificadas. Até o final dessa semana, nós teremos concluído esse processo - disse ele ao site G1, da TV Globo.
Desde a semana passada, a polícia vem apertando o cerco no entorno da favela. No último dia 3, agentes da polícia civil fecharam uma clínica de aborto e uma fábrica, numa operação que envolveu cerca de 65 policiais das Delegacias de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), do Consumidor (DECON), de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), de Combate às Drogas (DCOD) e da Polinter. Também participam da operação agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), da Coordenadoria de Informações e Inteligência Policial (CINPOL), da 14ª DP (Leblon) e da 15ª DP (Gávea). Na ocasião, os policiais também encontraram 22 motos roubadas, que foram encaminhadas para o Pátio Legal da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), em Deodoro.
COLABOROU Elenilce Bottari
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Desigualdade entre municípios cai 22,8% em 30 anos
fonte o estadao
A desigualdade no rendimento domiciliar médio per capita nos municípios brasileiros caiu 22,8% em 30 anos, informou hoje o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o Instituto, o índice de Gini dos municípios recuou de 0,31 em 1980 para 0,24 em 2010. Para analisar a diferença de renda entre municípios, o instituto empregou a mesma metodologia que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) utiliza para medir a desigualdade (índice Gini) entre pessoas. O índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 maior a desigualdade.
A queda mais expressiva ocorreu na década de 1990, quando o índice de Gini dos municípios saiu de 0,32 e atingiu 0,26 em 2000. O estudo do Ipea, porém, não identifica as causas das variações. "São inúmeros fatores, desde a elaboração da Constituição Federal de 1988 que promoveu descentralização dos recursos, até o padrão de crescimento da região", afirmou o assessor técnico da presidência do Ipea André Calixtre. "O comunicado apenas constata o processo, mas não olha os determinantes", completou.
A região que registrou maior queda no grau de desigualdade no rendimento domiciliar médio per capita entre os municípios foi a Nordeste, que passou de um índice de 0,219 em 1980 para 0,133 em 2010. "Existe uma tendência de desconcentração no País, há uma difusão para outras regiões", afirmou Calixtre. A Região Norte, por outro lado, teve a menor queda, de 0,215 para 0,183 no mesmo período. No Sudeste, a diferença caiu de 0,234 em 1980 para 0,173. No Sul, de 0,193 para 0,136 e no Centro-Oeste, de 0,191 para 0,119.
Na análise por Estados, a maior queda é a da Paraíba (de 0,20 para 0,11), enquanto Roraima apresentou a maior elevação do índice Gini (de 0,15 para 0,19) e hoje ocupa o posto de Estado mais desigual, segundo o índice do Ipea. As unidades da federação com menores graus de desigualdade no rendimento domiciliar per capita médio dos municípios são Rondônia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Goiás e Ceará, todos com 0,11 em 2010. O Estado de São Paulo reduziu o índice de 0,18 em 1980 para,12 em 2010.
Revista policial na Favela da Rocinha aborda até caminhão de lixo
RIO - A TV por assinatura Sky não perdeu tempo. Nesta quinta-feira, instalou uma barraquinha para vender pacotes promocionais na entrada da Via Ápia, um dos principais acessos à Favela da Rocinha. "Começamos cedo. São oito vendedores. O pacote mais barato é R$ 49,90, mas depois que entrar a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) vai ter um desconto de R$ 10", disse a funcionária Bianca Ribeiro, ao lado de cartaz com a frase "Deixe a Sky fazer parte da sua vida" e uma foto da modelo Gisele Bündchen segurando um controle remoto.
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Grupo de Nem ofereceu R$ 1 milhão de suborno, diz Polícia
Assim como a prometida pacificação, o fim da chamada 'gatonet' está próximo na Rocinha. O clima ontem era de apreensão e aparente tranquilidade. A Escola Americana, no alto da Estrada da Gávea, outro acesso à favela, não abriu, mas muitas lojas e botecos da Rocinha funcionavam normalmente até o fim da tarde.
Na descida para a Gávea, policiais do Choque munidos de fuzis faziam uma blitze e paravam todo mundo, sem distinção, pelo menos no período de meia hora acompanhado pela reportagem. O motorista de um Jaguar X-Type, que teve o porta-malas revistado, elogiou a operação. "É isso mesmo. Agora vou ver minha casa valer mais", comentou. Um ônibus escolar, vans, um Volvo XC60, vários caminhões-baú, motos, táxis e até um caminhão da Companhia Municipal de Limpeza que levava entulho na caçamba foram inspecionados.
Gari comunitário na Rocinha há nove anos, Ronaldo Severino da Silva, de 56, manteve sua rotina. "Lá em cima está mais tenso, mas eu pensava que ia ser pior. Espero que continue assim", disse. "Tomara que a polícia não mate nenhum inocente", acrescentou Silva, que disse torcer pela pacificação. "O pessoal comentava que teria resistência. Eu achava que ele (o traficante Nem) só sairia daqui morto." Nascido e criado na favela, Silva comentou que o povo lá precisa de "segurança, saúde e educação".
Medo. A operadora de caixa de supermercado Fernanda Morais, de 23 anos, estava mais tensa. Pediu para trocar de horário e sair mais cedo. "Tá todo mundo com medo." Derrotado na recente eleição para a associação de moradores da Rocinha, Adelson Guedes, filiado ao PSL, disse que se deve "ficar atento para que com a pacificação não venha o miliciano". Na eleição, ele teve apenas 100 votos, ante 3.964 do candidato vencedor.
A visitação da Rocinha por turistas seguiu normalmente. A reportagem encontrou grupos de ingleses, escoceses, franceses e alemães. Dos oito ouvidos, todos tinham sido informados das prisões ocorridas na véspera, mas mesmo assim quiseram conhecer a favela. E gostaram.
Muitos moradores pareciam tentar seguir a vida normalmente, mas alguns pretendiam sair da Rocinha até tudo acalmar. Comerciantes se diziam preocupados. "Vão começar a estuprar e roubar", comentou um deles.
A segurança no Shopping Fashion Mall, que fica perto da Rocinha, foi reforçada. A assessoria de imprensa do estabelecimento confirmou a informação, mas sem quantificar o aumento do número de seguranças privados. Na passarela da Rocinha, o sobrevoo de helicópteros fazia a alegria de crianças. Perto dali, um menino brincava com um revólver de plástico, dizendo aos repórteres que queria usá-lo para proteger sua mãe da polícia fonte o estadao
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Assim como a prometida pacificação, o fim da chamada 'gatonet' está próximo na Rocinha. O clima ontem era de apreensão e aparente tranquilidade. A Escola Americana, no alto da Estrada da Gávea, outro acesso à favela, não abriu, mas muitas lojas e botecos da Rocinha funcionavam normalmente até o fim da tarde.
Na descida para a Gávea, policiais do Choque munidos de fuzis faziam uma blitze e paravam todo mundo, sem distinção, pelo menos no período de meia hora acompanhado pela reportagem. O motorista de um Jaguar X-Type, que teve o porta-malas revistado, elogiou a operação. "É isso mesmo. Agora vou ver minha casa valer mais", comentou. Um ônibus escolar, vans, um Volvo XC60, vários caminhões-baú, motos, táxis e até um caminhão da Companhia Municipal de Limpeza que levava entulho na caçamba foram inspecionados.
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Medo. A operadora de caixa de supermercado Fernanda Morais, de 23 anos, estava mais tensa. Pediu para trocar de horário e sair mais cedo. "Tá todo mundo com medo." Derrotado na recente eleição para a associação de moradores da Rocinha, Adelson Guedes, filiado ao PSL, disse que se deve "ficar atento para que com a pacificação não venha o miliciano". Na eleição, ele teve apenas 100 votos, ante 3.964 do candidato vencedor.
A visitação da Rocinha por turistas seguiu normalmente. A reportagem encontrou grupos de ingleses, escoceses, franceses e alemães. Dos oito ouvidos, todos tinham sido informados das prisões ocorridas na véspera, mas mesmo assim quiseram conhecer a favela. E gostaram.
Muitos moradores pareciam tentar seguir a vida normalmente, mas alguns pretendiam sair da Rocinha até tudo acalmar. Comerciantes se diziam preocupados. "Vão começar a estuprar e roubar", comentou um deles.
A segurança no Shopping Fashion Mall, que fica perto da Rocinha, foi reforçada. A assessoria de imprensa do estabelecimento confirmou a informação, mas sem quantificar o aumento do número de seguranças privados. Na passarela da Rocinha, o sobrevoo de helicópteros fazia a alegria de crianças. Perto dali, um menino brincava com um revólver de plástico, dizendo aos repórteres que queria usá-lo para proteger sua mãe da polícia fonte o estadao
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