Ele é acusado de receber propinas
enquanto exercia cargos públicos e foi um dos alvos das duas operações
da Lava Jato nesta terça-feira (6).
Ele é acusado de receber propinas
enquanto exercia cargos públicos e foi um dos alvos das duas operações
da Lava Jato nesta terça-feira (6).
O ex-deputado e ex-ministro Henrique Eduardo Alves, do PMDB, foi preso nesta terça-feira (6) pela Polícia Federal em
Natal.
Ele é acusado de receber propinas enquanto exercia cargos públicos e
foi um dos alvos de duas operações diferentes desencadeadas nesta terça,
(6), ambas desdobramentos da Lava-Jato.
Henrique Alves foi preso em casa e passou a manhã prestando depoimento na sede da
Polícia Federal.
O pedido de prisão preventiva foi feito porque, segundo o Procurador
Federal, Rodrigo Telles, o ex-ministro tem alto poder de influência nas
esferas políticas e na magistratura. Ele fica preso por tempo
indeterminado. Até o final do dia Henrique Alves e outros 3 presos na
operação Manus em Natal vão ser encaminhados para o sistema
penitenciário do estado. Veja no vídeo acima como foram as prisões.
Sobrepreço chega a R$ 77 milhões
A operação Manus envolveu oitenta agentes na capital do Rio Grande do
Norte e mais duas cidades - Parnamirim e Mossoró - além de Curitiba, no
Paraná.
A operação apura atos de corrupção ativa e passiva além da lavagem de
dinheiro envolvendo a construção do Estádio Arena das Dunas, em Natal. O
sobrepreço identificado chega a R$ 77 milhões.
Segundo as investigações, parte desse valor teria sido revertido em
doações eleitorais oficiais e em caixa dois para Henrique Alves de 2000 a
2014. Dinheiro também utilizado em benefícios pessoais pelo
ex-ministro.
A troca de favores também foi verificada pela PF e procuradoria em
relação a Eduardo Cunha, também do PMDB e o outro alvo da operação. Ele
já está preso no Complexo Médico de Pinhais, região metropolitana de
Curitiba.
Também foram presos o secretário de obras da prefeitura de Natal, Carlos Frederico Queiroz, do PMDB, a mulher e o filho dele.
O publicitário Arturo Arruda Câmara, cunhado de Henrique Alves e
responsável pela campanha dele ao governo do estado em 2014, foi levado
para prestar depoimento.
Defesa
O advogado de
Henrique Eduardo Alves
disse que só vai se manifestar depois de apresentar o pedido de soltura
do seu cliente. A defesa de Eduardo Cunha afirmou que ainda não tomou
conhecimento do caso, e vai se manifestar nos autos.
Segundo o defensor de Carlos Frederico Queiroz e da família dele, as
prisões são um equívoco e os fatos serão esclarecidos. Nós não
conseguimos contato com o advogado de Arturo Arruda Câmara.
Saiba mais sobre Henrique
Henrique Eduardo Alves nasceu no Rio de Janeiro, tem 68 anos e fez
carreira política no Rio Grande do Norte. Foi deputado federal por onze
mandatos consecutivos. Em fevereiro de 2013, assumiu a presidência da
Câmara. Se afastou no ano seguinte para concorrer ao governo do estado.
Mas perdeu as eleições e reassumiu a presidência da casa.
Foi Ministro do Turismo de Dilma Rousseff e voltou ao cargo no governo de Michel Temer.
Pediu demissão em junho de 2016 depois que foi citado no acordo de
delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, que
denunciou o pagamento de R$ 1, 5 milhão em doações eleitoriais a
Henrique Alves. Ele nega as acusações.
Alves já era investigado
O repórter Vladimir Netto, de Brasília, teve acesso aos documentos
sobre as investigações que envolvem o ex-deputado Henrique Eduardo
Alves. Veja a reportagem no vídeo acima.
Michelle RinconNatal, RN
O ex-deputado e ex-ministro Henrique Eduardo Alves, do PMDB, foi preso nesta terça-feira (6) pela Polícia Federal em
Natal.
Ele é acusado de receber propinas enquanto exercia cargos públicos e
foi um dos alvos de duas operações diferentes desencadeadas nesta terça,
(6), ambas desdobramentos da Lava-Jato.
Henrique Alves foi preso em casa e passou a manhã prestando depoimento na sede da
Polícia Federal.
O pedido de prisão preventiva foi feito porque, segundo o Procurador
Federal, Rodrigo Telles, o ex-ministro tem alto poder de influência nas
esferas políticas e na magistratura. Ele fica preso por tempo
indeterminado. Até o final do dia Henrique Alves e outros 3 presos na
operação Manus em Natal vão ser encaminhados para o sistema
penitenciário do estado. Veja no vídeo acima como foram as prisões.
Sobrepreço chega a R$ 77 milhões
A operação Manus envolveu oitenta agentes na capital do Rio Grande do
Norte e mais duas cidades - Parnamirim e Mossoró - além de Curitiba, no
Paraná.
A operação apura atos de corrupção ativa e passiva além da lavagem de
dinheiro envolvendo a construção do Estádio Arena das Dunas, em Natal. O
sobrepreço identificado chega a R$ 77 milhões.
Segundo as investigações, parte desse valor teria sido revertido em
doações eleitorais oficiais e em caixa dois para Henrique Alves de 2000 a
2014. Dinheiro também utilizado em benefícios pessoais pelo
ex-ministro.
A troca de favores também foi verificada pela PF e procuradoria em
relação a Eduardo Cunha, também do PMDB e o outro alvo da operação. Ele
já está preso no Complexo Médico de Pinhais, região metropolitana de
Curitiba.
Também foram presos o secretário de obras da prefeitura de Natal, Carlos Frederico Queiroz, do PMDB, a mulher e o filho dele.
O publicitário Arturo Arruda Câmara, cunhado de Henrique Alves e
responsável pela campanha dele ao governo do estado em 2014, foi levado
para prestar depoimento.
Defesa
O advogado de
Henrique Eduardo Alves
disse que só vai se manifestar depois de apresentar o pedido de soltura
do seu cliente. A defesa de Eduardo Cunha afirmou que ainda não tomou
conhecimento do caso, e vai se manifestar nos autos.
Segundo o defensor de Carlos Frederico Queiroz e da família dele, as
prisões são um equívoco e os fatos serão esclarecidos. Nós não
conseguimos contato com o advogado de Arturo Arruda Câmara.
Saiba mais sobre Henrique
Henrique Eduardo Alves nasceu no Rio de Janeiro, tem 68 anos e fez
carreira política no Rio Grande do Norte. Foi deputado federal por onze
mandatos consecutivos. Em fevereiro de 2013, assumiu a presidência da
Câmara. Se afastou no ano seguinte para concorrer ao governo do estado.
Mas perdeu as eleições e reassumiu a presidência da casa.
Foi Ministro do Turismo de Dilma Rousseff e voltou ao cargo no governo de Michel Temer.
Pediu demissão em junho de 2016 depois que foi citado no acordo de
delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, que
denunciou o pagamento de R$ 1, 5 milhão em doações eleitoriais a
Henrique Alves. Ele nega as acusações.
Alves já era investigado
O repórter Vladimir Netto, de Brasília, teve acesso aos documentos
sobre as investigações que envolvem o ex-deputado Henrique Eduardo
Alves. Veja a reportagem no vídeo acima.
fonte./g1.globo.com/jornal- hoje/