Foto: Foto: 98 FM / Reprodução
O prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), voltou a defender nesta terça-feira (15) a utilização do vermífugo ivermectina no tratamento de pacientes com Covid-19.
Segundo o gestor municipal, que é médico, há evidências suficientes que apontam para a eficácia do remédio contra a doença, apesar de estudos publicados em revistas científicas prestigiadas indicarem que o uso não faz diferença na evolução do quadro de pacientes contaminados.
Uma prova de que o medicamento funciona contra a Covid-19, segundo o prefeito, é o fato de que nenhum paciente internado no Hospital Natal Sul foi a óbito. Até agora, foram 200 pacientes atendidos. Na unidade, apenas pacientes com quadros moderados são atendidos, e todos, diz Álvaro, recebem a ivermectina dentro do chamado tratamento precoce.
A estatística do Hospital Natal Sul não é diferente da média dos hospitais públicos potiguares. Dados do “Regula RN”, plataforma que monitora em tempo real os leitos da rede pública para tratamento de Covid-19, apontam que 95,1% dos pacientes internados em leitos de enfermaria recebem alta. Apenas 4,9% vão a óbito, sendo que é possível afirmar que parte morreu porque não conseguiu transferência para uma UTI.
Sem nominar, o prefeito de Natal enfatizou que há uma campanha contra a ivermectina patrocinada por grupos multinacionais e farmacêuticas. Ele disse que estudou sobre o medicamento e reuniu provas de que a ivermectina funciona.
“Eu não tenho nenhuma dúvida que a ivermectina vai ser reconhecida cientificamente como uma droga que diminui a carga viral, que é imunomoduladora, que fortalece o sistema de defesa do organismo e que impede a replicação viral, a replicação do vírus. Como ela não atua, não protege? Protege e foi eficaz”, destacou, em entrevista ao programa Repórter 98, da 98 FM Natal.
O prefeito de Natal diz que um exemplo da eficácia da ivermectina é ele próprio. Álvaro Dias ressaltou que se expõe ao coronavírus com frequência e que até hoje não foi contaminado porque toma o medicamento de forma “profilática”.
“Ninguém mais do que eu se expôs dentro de UTI, enfermaria, abraçando gente contaminada. E não peguei coronavírus. Ou devo ter pegado, mas a ivermectina deu conta do recado”, afirmou.
98 FM
Nenhum comentário:
Postar um comentário