O gás de cozinha já está custando mais 7% para os consumidores
nesta quarta-feira, 1º de setembro, devido a um ajuste feito pelas
distribuidoras do produto, confirmou o presidente da Associação
Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg), Alexandre Borjaili. Rumores
no setor indicam que a Petrobras também deverá reajustar o preço do
combustível, que já acumula 38% de alta no ano.
De acordo com
Borjaili, o reajuste das distribuidoras teve como justificativa o
dissídio da categoria e inflação. O aumento médio por botijão foi de R$
5,80, sendo que mais R$ 0,30 foi adicionado em alguns estados pelo
reajuste do ICMS no mês passado.
"E há um murmúrio de que a
Petrobras vai aumentar também no início do mês", disse Borjaili ao
Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), que
discorda do aumento das distribuidoras, considerando que o valor do
produto já está muito alto.
O preço do gás de cozinha virou
mais uma preocupação para o governo de Jair Bolsonaro, que demitiu o
ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco pelos ajustes
sucessivos dos combustíveis, inclusive do Gás Liquefeito de Petróleo
(GLP).
Já o atual presidente da empresa, general Joaquim Silva
e Luna, deixou de fazer reajustes mensais. O último aumento foi no
início de julho, de 3,5%.
De acordo com dados da Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio
do botijão de GLP de 13 Kg entre 22 e 28 de agosto era de R$ 93,65,
sendo que em algumas localidades o produto chega a custar R$ 130,00.
Nenhum comentário:
Postar um comentário