O vendedor VANDO, trabalha há mais de 10 anos no mercado público do município. Ele tem uma banca e vende feijão farinha, todos os dias. Segundo ele
antes a taxa cobrada era de apenas R$ 5. No entanto, este valor duplicou. Hoje a feirante paga R$ 10 pelo uso do espaço.
De acordo com os comerciantes, os valores são proporcionais ao tamanho das barracas, porém a taxa atual deixou os feirantes preocupados, porque diante do cenário atual e da diminuição da circulação de pessoas, esse aumento além de pesar no bolso, vem em um momento inoportuno.
“Eu não concordo com esse aumento, isso é um absurdo. […] Não é brincadeira. A gente trabalha o dia todo e quando chega em casa que vai contar o dinheiro, mal tem o dinheiro da mercadoria..
Outro fato é que os vendedores não sabem onde o dinheiro é investido, haja vista que a estrutura da feira não recebe qualquer tipo de manutenção. O banheiro do local, por exemplo, está sem porta, não tem papel higiênico e, na maioria dos dias, não chega água nas torneiras.
“[…] Não sei para quê eles usam esse dinheiro. Não sei o que eles fazem não, porque ninguém benfeitoria na feira a gente não ver não, só se for benfeitoria para eles”
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