O Partido Progressista e o Republicanos ensaiam fechar um acordo para uma federação partidária sem o União Brasil, caso a situação interna permaneça sem consenso, segundo integrantes importantes dos partidos. A ideia era de que as três siglas entrassem num consenso para um super bloco, que seria o maior de parlamentares no Congresso, com 149 deputados e 17 senadores.
Na semana passada, o União fez uma votação que elegeu o advogado Antonio Rueda para comandar a sigla. A votação, no entanto, virou uma grande novela com direito a acusação de ameaça de morte que teria sido feita pelo atual presidente Luciano Bivar, que luta pra se manter no cargo.
Além disso, a entrada do partido dificultaria a definição dos nomes regionais pela federação. No combinado que está sendo discutido, quem tiver mais parlamentar em determinado estado é o responsável pela escolha do nome.
“Se entrar o União, como ficaria? Não iria dar certo”, relatou à coluna uma importante liderança do PP, que ainda jogou a bola para o Republicanos: “agora só depende do Marcos Pereira”. A federação obriga os partidos a ficarem juntos por 4 anos.
O líder do União na Câmara, Elmar Nascimento, disse que nada ainda está definido. Segundo o parlamentar, isso será discutido com a nova mesa executiva do partido que toma posse em maio. Ou seja, não daria tempo para começar a valer para as eleições deste ano.
Marcela Rahal - VEJA
Fonte: Blog do Gustavo Negreiros
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