Em junho, queda foi de 13,55%; já no primeiro semestre deste ano, a diminuição no total de CVLIs foi de 11,31%
O Rio Grande do Norte segue reduzindo os índices de criminalidade. Dados da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE) da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) apontam que, nestes dois anos e meio da atual gestão, ocorreram 1.213 Condutas Violentas Letais Intencionais (CVLIs) a menos que o total registrado nos primeiros dois anos e meio da administração passada.
Ainda de acordo com a COINE, no comparativo dos primeiros 908 dias de gestão entre o atual governo e o anterior, foram registrados 4.875 homicídios de 1° de janeiro de 2015 a 30 de junho de 2017, contra 3.662 mortes de 1° de janeiro de 2019 a 30 de junho de 2021, o que representa uma redução de 24,88%.
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), voltou a argumentar contra a implementação do voto impresso no País, tema que virou bandeira do presidente Jair Bolsonaro. Barroso apresentou como argumento contra o sistema a logística envolvendo o transporte dos votos “no País do roubo de carga”, além da dificuldade de implementação da modalidade. Citou também o risco de judicialização devido a possíveis divergências em uma recontagem. Para Barroso, o voto impresso não é mecanismo a mais de auditoria, “ele é um risco para o processo eleitoral”.
“Qual a razão pela qual o TSE tem se empenhado contrariamente ao voto impresso? É que nós vamos ter que transportar 150 milhões de votos no País do roubo de carga, da milícia, do Comando Vermelho, do PCC, do Amigos do Norte, já há aí um primeiro problema”, argumentou.
Barroso, que destacou a segurança das urnas eletrônicas, também reforçou que o sistema com voto impresso só presta para recontagem manual, o que, segundo ele, seria um “terror”. “Se o candidato a presidente da República pedir recontagem, nós vamos ter 150 milhões de votos contados manualmente, aquelas mesas apuradoras que faziam o terror da vida brasileira antes das urnas eletrônicas”, disse.
Para o ministro, a única forma de implementar o sistema seria através de mecanismo de contagem automática, coisa que, segundo ele, já não é mais possível fazer a tempo para a próxima eleição. E mesmo com esse sistema, Barroso afirma ser um paradoxo implementar o passo extra de verificação. “O voto impresso seria imprimido pela mesma urna que estaria sob suspeita, portanto, se fraudar o eletrônico, frauda o impresso. Vamos gastar R$ 2 bilhões de reais, criamos um inferno administrativo para essa licitação, com o risco de fraude, e pior, quebra de sigilo”, afirmou.
O presidente do TSE também apontou como um dos riscos da implementação do sistema a judicialização das eleições. “A contagem manual vai dar diferença em relação à contagem eletrônica. Até caixa de banco ou caixa de empresa no final do dia você tem que fazer uma reconciliação, e aí vão pedir anulação de urna para dizer que deu defasagem, deu desencontro, nesse País em que se judicializa tudo, vai se judicializar também a eleição”, concluiu o ministro.
Em meio aos escândalos do governo envolvendo a compra de vacinas, o presidente Bolsonaro, de olho nas eleições de 2022, tem colocado em xeque a segurança das urnas eletrônicas. Para o chefe do Executivo, haveria uma articulação dentro do STF para colocar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de volta ao poder por meio de fraude.
Sem apresentar provas, Bolsonaro tem feito a afirmação contra a segurança do processo eleitoral para seus apoiadores. Em uma de suas conversas com seus eleitores, na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro chegou a sugerir que fará uma live com hackers demonstrando as possíveis fragilidades do sistema.
Barroso também argumentou contra a possibilidade de um hacker prejudicar o sistema eleitoral. “As urnas não entram em rede”, afirmou o ministro. “As pessoas dizem: ‘mas atacam a Nasa, atacam o FBI, atacam o Pentágono, porque não vão atacar o TSE?’. Até atacam, mas mesmo que ataquem o TSE, mesmo que derrubem o sistema do TSE – o que nunca aconteceu – as urnas não entram em rede, e, portanto, não há como fraudar o resultado eleitoral”, pontuou.
Gasolina ficará mais cara a partir desta terça-feira (6) – Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
A Petrobras informou nesta segunda-feira (5) que vai reajustar o preço dos combustíveis a partir desta terça-feira (6). É o primeiro aumento realizado na gestão do general Joaquim Silva e Luna.
Os preços médios de venda de gasolina e diesel da Petrobras para as distribuidoras passarão a ser de R$ 2,69 e R$ 2,81 por litro, o que significa reajustes médios de R$ 0,16 (6,3%) e R$ 0,10 por litro (3,7%), respectivamente.
A estatal também anunciou que o preço médio de venda de gás liquefeito de petróleo (GLP) para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,60 por kg, um aumento médio de R$ 0,20 (5,8%) por kg.
“Importante reforçar o posicionamento da Petrobras que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”, informou a estatal em nota.
“Os preços praticados pela Petrobras seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo.”
Em junho, a Petrobras reduziu o preço da gasolina em 2%, mas manteve o do diesel.
O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.
Em abril, o general Joaquim Silva e Luna assumiu o comando da estatal depois que o presidente Jair Bolsonaro fez uma série de críticas aos reajustes de preços de combustíveis praticados na gestão de Roberto Castello Branco.
Aplicação da vacina contra a Covid-19 em Natal – Foto: Joana Lima / Prefeitura de Natal
Pelo menos 26 mil doses vencidas da vacina AstraZeneca foram aplicadas em diversos postos de saúde do País, o que compromete sua proteção contra a Covid-19.
Os dados constam de registros oficiais do Ministério da Saúde e foi publicada pela Folha de São Paulo.
O Rio Grande do Norte está entre os estados que receberam e aplicaram imunizantes fora da data de validade. Foram 233 doses vencidas aplicadas.
Se você já está vacinado, confira se no cartão de vacina consta um dos lotes abaixo e se a aplicação foi depois da data de validade. Se você se enquadrar, procure uma unidade básica de saúde para receber orientações.
Até o dia 19 de junho, os imunizantes com o prazo de validade expirado haviam sido utilizados em 1.532 municípios brasileiros.
Entre as cidades potiguares que mais receberam os imunizantes vencidos, estão João Câmara (com 55 doses), Augusto Severo (42) e Baía Formosa e Mossoró (ambos com 15 doses).
Em Natal, foram 12 doses vencidas aplicadas.
Além disso, ainda de acordo com a reportagem da Folha de São Paulo, outras 114 mil doses da vacina AstraZeneca que foram distribuídas a estados e municípios dentro do prazo de validade já expiraram. Não está claro se foram descartadas ou se continuam sendo aplicadas.
Em nota, o Ministério da Saúde informou “que acompanha rigorosamente todos os prazos de validade das vacinas Covid-19 recebidas e distribuídas” e que “as doses entregues para as centrais estaduais devem ser imediatamente enviadas aos municípios pelas gestões estaduais”. “Cabe aos gestores locais do SUS o armazenamento correto, acompanhamento da validade dos frascos e aplicação das doses, seguindo à risca as orientações do Ministério”, informou a pasta.
Confira a lista dos locais onde as vacinas vencidas foram aplicadas:
O Governo do Rio Grande do Norte afirmou nesta sexta-feira (2) que todas as cargas de vacina contra a Covid-19 recebidas do Ministério da Saúde foram distribuídas para as prefeituras dentro do prazo de validade e que, se houve aplicação de vacinas vencidas, a culpa é dos municípios. CLIQUE AQUI e verifique se você pode ter recebido vacina vencida.
Através de nota da Secretaria de Saúde (Sesap), a gestão estadual ponderou, no entanto, que parte dos dados sobre vacinas vencidas pode ser fruto de um cadastro tardio no sistema. Ou seja, as prefeituras podem ter aplicado a vacina no prazo, mas só cadastrado depois – o que gerou a interpretação equivocada.
“A Sesap esclarece que todas as doses dos imunizantes recebidos do Ministério da Saúde, incluindo os lotes da Astrazeneca apontados com aplicação vencida, foram distribuídas e entregues em tempo oportuno às regionais de saúde e para os municípios dentro do prazo de validade”, enfatizou a secretaria.
E complementou: “Todas as doses são conferidas e protocoladas antes da efetivação da distribuição, passando por um processo de conferência a cada remessa executada pela Rede de Frio do Estado do Rio Grande do Norte, o que assegura que as doses saiam da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) com qualidade aferida.”
Na nota, a equipe de imunização da Sesap apontou, ainda, que pode ter ocorrido o “tardio registro na plataforma”, que faz com que a data da aplicação do imunizante seja diferente da data que realmente foi aplicado. “É importante ressaltar que, como orienta o Ministério da Saúde, cabe aos gestores locais do SUS o armazenamento correto, acompanhamento da validade dos frascos e aplicação das doses, seguindo à risca as orientações do Ministério”, esclareceu a pasta estadual.
“Neste momento, a equipe trabalha em diálogo com os municípios para conferir todas as doses que estão apontadas como vencidas para alinhar e orientar as melhores medidas que serão estabelecidas a partir do resultado desta análise”, frisou a pasta.
Como o PORTAL DA 98 FM mostrou nesta sexta-feira, pelo menos 26 mil doses vencidas da vacina Oxford/AstraZeneca foram aplicadas em diversos postos de saúde do País, o que compromete sua proteção contra a Covid-19. Os dados constam de registros oficiais do Ministério da Saúde e foram publicada pela Folha de São Paulo.
O Rio Grande do Norte está entre os estados que receberam e aplicaram imunizantes fora da data de validade. Foram 178 doses vencidas aplicadas.
Até o dia 19 de junho, os imunizantes com o prazo de validade expirado haviam sido utilizados em 1.532 municípios brasileiros.
Entre as cidades potiguares que mais receberam os imunizantes vencidos, estão João Câmara (com 55 doses), Augusto Severo (42) e Baía Formosa e Mossoró (ambos com 15 doses).
Em Natal, foram 12 doses vencidas aplicadas.
Se você já foi vacinado, CLIQUE AQUI e confira se sua vacina pode ter sido aplicada com data de validade vencida.
A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) informou nesta sexta-feira (2) que a capital não aplicou nenhuma dose vencida da vacina contra Covid-19. A pasta disse que contactou as treze pessoas que supostamente teriam tomado a vacina vencida no município e identificou que houve uma falha da equipe de digitação na inserção no sistema quanto ao lote administrado.
Segundo a SMS, a correção ainda não foi realizada no sistema porque Gestão Municipal não tem acesso para correção, porém, já foi emitido um e-mail para o RN Mais vacinas solicitando a correção.
O Rio Grande do Norte está entre os estados que teriam aplicado imunizantes fora da data de validade, segundo o levantamento, 233 doses vencidas foram aplicadas.
Municípios negam terem aplicado doses vencidas de vacinas contra a covid-19. Os esclarecimentos sobre o caso foram apresentados após a Folha de S. Paulo publicar uma matéria que denunciava a suposta utilização de imunizantes fora da validade em 1.532 cidades do país.
A Prefeitura de Maringá (PR), que lidera a relação com 3.536 pessoas vacinadas, justificou que ocorreram divergências de dados no Sistema Conecte SUS.
No começo da vacinação, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses. Portanto, os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento. Concluindo, não houve vacinação de doses vencidas em Maringá e sim erro no sistema do SUS Marcelo Puzzi, secretário de Saúde de Maringá
No levantamento realizado pela Folha de S. Paulo, a sala de vacina da Secretaria de Saúde de Maringá (PR) foi responsável por 3.023 dos 3.536 casos na cidade. Depois do município paranaense, aparecem Belém, com 2.673, São Paulo, com 996, Nilópolis (RJ), com 852, e Salvador, com 824. Outras aplicaram menos de 700 vacinas vencidas, sendo que a maioria não passou de dez doses, conforme o levantamento da Folha.
A denúncia aponta que 25.935 doses, todas da Oxford/AstraZeneca, foram aplicadas fora do prazo de validade em 1.532 cidades. A situação foi identificada em oito lotes (4120Z001, 4120Z004, 4120Z005, 4120Z025, CTMAV501, CTMAV505, CTMAV506 e CTMAV520), que indicavam data de vencimento entre 29 de março e 4 de junho.
A reportagem cruzou os dados dos sistemas DataSUS (do Ministério da Saúde, que identifica todos os vacinados com um código individual) e Sage (Sala de Apoio à Gestão Estratégica, responsável por armazenar os dados dos imunizantes entregues para os estados com número de lote, data de validade e outras informações). O levantamento levou em consideração a vacinação realizada até 19 de junho.
Além de Maringá, as cidades de Belém e Salvador negaram a aplicação da vacina fora da validade. São Paulo confirmou que houve cerca de 4.000 casos. O UOL procurou a Prefeitura de Nilópolis e aguarda um posicionamento.
Belém nega aplicação fora da validade Em Belém, no Pará, a secretaria de Saúde informou por email à Folha de S.Paulo que nenhuma dose de imunizante vencido foi aplicada na cidade, mas admite a possibilidade de um eventual erro no registro.
Entretanto, é possível que tenha havido erros nos registros, especialmente nas primeiras etapas da campanha de vacinação em massa, quando as anotações eram feitas manualmente em fichas de papel e posteriormente digitadas Secretaria de Saúde de Belém, e-mail à Folha de São Paulo
Estado de SP confirma aplicações fora da validade
Em nota à Folha de S. Paulo, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou cerca de 4.000 doses ministradas após a validade.
A pasta firmou que orienta os municípios sobre a aplicação da vacinação contra a covid-19 e a importância de verificar a data de validade antes do uso do frasco de uma vacina.
Os casos constatados de aplicação de vacina fora da validade serão avaliados individualmente para definição da conduta apropriada definida pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações), segundo a Saúde de São Paulo.
O município de Rio Claro, no entanto, se posicionou afirmando que não houve aplicação na região de imunizantes vencidos.
Em nota enviada ao UOL, a pasta esclareceu que sempre que chegam vacinas no município, as informações referentes aos lotes e vencimentos são averiguadas e que nunca houve estoque de vacinas com data de validade anterior às novas doses recebidas.
A matéria de repercussão nacional apontou dois lotes de vacinas como tendo sido utilizados em Rio Claro após o vencimento. A Vigilância Epidemiológica observa que as vacinas de um destes lotes sequer chegaram a ser recebidas pelo município. Já as doses com vencimento em 14 de abril, do lote 4120Z005 da Astrazeneca, estavam entre as primeiras que o município recebeu, em 27 de janeiro. Essas doses foram utilizadas imediatamente, esgotando-se nas duas semanas seguintes ao recebimento, bem antes do prazo de validade. É possível que tenha havido erro na inserção dos dados no sistema utilizado para registrar a vacina aplicada, com a seleção de lote equivocado Secretaria de Saúde de Rio Claro
Salvador diz que houve erro no sistema A Secretaria Municipal de Saúde de Salvador informou que não há ocorrência de aplicação de doses vencidas na capital baiana.
Dois dos lotes mencionados na reportagem da Folha e todas as outras doses, segundo a pasta, foram administradas antes da data de vencimento dos imunizantes.
A aplicação das doses foi realizado dentro do período determinado pelo fabricante do imunobiológico e apenas no sistema do banco de dados do Ministério da Saúde foi efetuado em data posterior a aplicação da vacina Secretaria de Saúde de Salvador
Ceará alega erro de registro nas embalagens A Sesa-CE (Secretaria da Saúde do Ceará) informou hoje que também não distribuiu vacinas foram da validade.
A pasta confirma que recebeu dois lotes de imunizantes contra o coronavírus citados na matéria da Folha de S. Paulo, mas que tem distribuído os imunizantes a todos os 184 municípios no prazo, com logística desenvolvida pelo estão por meio de aviões, helicópteros e caminhões.
De acordo com o governo cearense, o Ministério da Saúde informou que houve um erro na embalagem das doses das vacinas AstraZeneca e apesar de serem encaminhadas direto do laboratório produtor ao estado, nas embalagens primária e secundária consta o vencimento em 31/05/2021, quando a validade correta seria 31/05/2022.
O que diz o Ministério da Saúde? O UOL entrou em contato com o Ministério da Saúde para saber quantas doses foram administradas fora da validade e checar as informações sobre o cadastro incorreto no sistema Conecte SUS, administrado pela pasta. Até o momento, não houve retorno.