O
campeão olímpico de surfe, ítalo Ferreira chegou nesta quinta-feira
(29) ao Brasil após a conquista em Tóquio. Perguntado sobre qual seria
seu cronograma, ele disse que pretende voltar a sua cidade Baía Formosa,
no Rio Grande do Norte, para comemorar o título com família e amigos,
sem esquecer do campeonato mundial de surfe, que ainda está acontecendo e
que tem Ítalo na segunda posição, atrás apenas de Gabriel Medina.
“Quando
chegar em casa vou surfar com meus amigos e voltar a treinar, porque
dia 10 de agosto tem etapa do México [da WSL, campeonato mundial de
surfe]. Esse é outro desafio, estou na vice-liderança do ranking, então
tenho grandes chances de conquistar mais um título, é um dos meus
objetivos do ano. Mas vou tirar um dia par aproveitar com a família e os
amigos”, disse o surfista, que alertou a mãe para não provocar
aglomerações na chegada do campeão a sua cidade natal.
“Quando
eu ganhei a primeira coisa que falei para minha mãe foi para não levar a
galera para o aeroporto. Eu vou chegar la de boa, ninguém vai nem me
ver e nós vamos nos encontrar em casa. Mas ela falou que a galera quer
me esperar na entrada de Baía Formosa. Só espero que a galera se
comporte.”
Questionado sobre como ele passou pelos momentos de
pressão durante o campeonato, Ítalo se disse honrado de ter entrado na
história olímpica brasileira e que só tomou conta da dimensão de seu
feito quando entrou nas redes sociais após a medalha de ouro.
“Não
senti pressão, estava feliz e confiante na competição, não estava lá
para participar, eu tinha que ganhar aquele campeonato. Depois do evento
que eu vi a magnitude do que eu fiz e o quanto repercutiu, me sinto
muito honrado de fazer parte dessa história”, disse o primeiro campeão
olímpico de surfe da história.
A
Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, na tarde desta quarta-feira
(28/07), no km 175 da BR 226, em Currais Novos/RN, duas mulheres que
furtaram uma joalheria na cidade de Patos/PB.
A PRF
da PB recebeu uma denúncia sobre o furto de uma joalheria ocorrido na
manhã desta quarta-feira (28/07), em Patos/PB. As câmeras de segurança
do local flagraram duas mulheres furtando joias diversas, enquanto as
vendedoras estavam distraídas. Funcionários da loja conseguiram anotar a
placa do veículo e passaram a informação para a PRF, que iniciou um
trabalho de monitoramento das rodovias.
A PRF-RN
recebeu um informe da PRF-PB de que o veículo provavelmente estaria indo
em direção ao seridó potiguar e, de posse dessa informação, saiu em
busca do veículo.
Os Policiais Rodoviários
Federais do RN conseguiram realizar a abordagem no km 175, da BR 226, no
município de Currais Novos/RN. A condutora do veículo, uma mulher de 37
anos, assumiu a autoria do furto e esvaziou os bolsos mostrando as
joias furtadas. A passageira do veículo, mulher de 24 anos, por sua vez,
disse que saiu com sua amiga para praticarem furtos na cidade de
Patos/PB. Ambas já tiveram passagem pela polícia por furto a
estabelecimentos comerciais diversos.
Junto a
dupla foram recuperados 13 anéis dourados variados (anéis convencionais,
anéis tipo chuveiro e anéis tipo aparadores, todos supostamente de
ouro). As mulheres também transportavam no veículo outras mercadorias,
como faqueiros, frascos de desodorantes e frascos de perfumes, sem
comprovação de procedência, que também foram entregues na DP.
Diante dos fatos, as mulheres receberam voz de prisão e foram encaminhadas para a Polícia Civil de Currais Novos/RN.
A
Prefeitura de Natal autorizou que shoppings, teatros, cinemas e igrejas
funcionem com 75% da capacidade máxima. A medida foi publicada em
decreto na edição desta quarta-feira (28) do Diário Oficial do Município
(DOM).
De acordo com o município, essa reabertura aconteceu
devido à queda da ocupação de leitos na capital. Segundo o Regula RN, na
Grande Natal a ocupação é de 43% nesta quarta.
Também estão autorizados a funcionar com 75% da capacidade máxima:
praças de alimentação dos shoppings
parques de diversões
estações de jogos eletrônicos e playgames
circos
museus
celebrações presenciais de cultos, missas e rituais de qualquer credo ou religião
A
mesma determinação vale para realização de reuniões corporativas, como
treinamentos, seminários, cursos, simpósios e palestras, em auditórios e
salões, localizados em instituições públicas e privadas, inclusive
empresas e hotéis, além de realização de sessões solenes de colação de
grau.
A partir de 19 de agosto, todos esses estabelecimentos
poderão funcionar com 100% da sua capacidade máxima de ocupação, segundo
decreto municipal.
“O momento continua sendo de união de
esforços. Vamos caminhar olhando pra frente e sair, aos poucos, dessa
situação com responsabilidade. As ações da Prefeitura sempre são
direcionadas de acordo com o baixo índice de leitos ocupados nos nossos
hospitais”, disse o prefeito Álvaro Dias (PSDB).
O comércio “de
porta para a rua”, as galerias comerciais e os centros comerciais
continuam autorizados a funcionar das 7h às 20h, de segunda-feira a
sábado. Já os centros de artesanato ficam abertos das 07h às 22h todos
os dias da semana, inclusive domingos e feriados.
Os
supermercados, hipermercados e atacarejos, bem como suas respectivas
galerias comerciais estão permitidos a funcionar das 7h às 22h, todos os
dias da semana, domingos e feriados.
Casa de recepções e eventos
Os
buffets, casas de recepções e eventos, salões de festas, associações e
clubes sociais poderão funcionar com o número de 200 pessoas presentes
simultaneamente, atingindo a marca de 25% do limite de ocupação da área,
segundo o novo decreto.
O decreto do Governo do RN, no entanto,
permite atualmente eventos com 150 pessoas, inclusive na capital Natal. A
referência usada pelo governo do estado é o indicador da pandemia – a
capital está em zona verde, com índices mais seguros de transmissão,
internação e morte por Covid.
De acordo com o decreto da
prefeitura, a partir de 5 de agosto, o limite avança para 400 pessoas;
em 19 de agosto para 600 pessoas; em 2 de setembro para 800 pessoas. Em
16 de setembro, o limite será o da capacidade máxima de ocupação do
estabelecimento. fonte; do G1.
O prefeito de João Dias renunciou ao cargo nesta semana. Francisco Damião de Oliveira, mais conhecido por Marcelo Oliveira,
é do Partido Progressistas (PP) e desistiu do cargo após mais de dois
meses licenciado. A desistência foi protocolada na Câmara Municipal do
município na última sexta-feira (23), porém, a publicação ocorreu ontem
(27) no Diário Oficial da Federação das Câmaras Municipais do RN (Fecam/RN).
O prefeito de João Dias estava licenciado do cargo desde o mês de maio, alegando questões de saúde. Desde então, a advogada Damária Jácome de Oliveira,
vice-prefeita do município, assumiu o cargo e passou a responder
interinamente pelo comando administrativo do município. Agora, Damária
assume o cargo de modo efetivo. Dra. Damária Jácome,
como é mais conhecida, é filha do atual presidente da Câmara Municipal,
o vereador Laerte Jácome de Oliveira (PP) e irmã da vereadora Leidiane
Jácome (PP).
A agora prefeita Damária Jácome emitiu uma nota sobre a
responsabilidade de assumir a gestão do município após renúncia do
ex-prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira. Confira abaixo:
Gostaria de anunciar a todos os
Joãodienses que, a partir de agora, serei oficialmente a prefeita do
município de João Dias e serei, assim, a prefeita de todos. Esta grande
responsabilidade chegou as minhas mãos e vou honra-la com compromisso e
lealdade ao povo. Sei que tenho pela frente um grande desafio de
governar minha querida cidade, e me sinto pronta, prepara e segura para
enfrenta-lo.
Continuarei atendendo os anseios e
necessidades; buscando sempre o melhor para o nosso povo. Vamos
prosseguir com o incansável trabalho, para cumprir com todos os
compromissos feitos por mim e pelo meu grande amigo Marcelo, junto a
nossa cidade, para avançar ainda mais. Agradeço a todos pelo apoio
incondicional. Estaremos sempre juntos, para construir um novo tempo!
Medina postou
foto ao lado do medalhista olímpico (Foto: Reprodução/Instagram) Medina
postou foto ao lado do medalhista olímpico (Foto: Reprodução/Instagram)
O surfista também postou uma mensagem em solidariedade a judoca Maria
Portela, que foi eliminada dos Jogos nesta madrugada, após ser punida no Golden
Score, onde qualquer ponto vence a partida. Antes de ser eliminada pela punição,
a brasileira já havia aplicado um golpe na adversária, que segundo especialistas em judô, deveria ser considerado
um wazari. Se fosse contabilizado, Portela ganharia.
O deputado Luis Miranda (DEM-DF) prestou depoimento à
Polícia Federal nesta terça-feira, 27, por cerca de quatro horas, no inquérito
que apura se houve prevaricação do presidente Jair Bolsonaro por não ter comunicado a
órgãos de investigação indícios de corrupção nas negociações para compra da
vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.
O parlamentar foi ouvido na condição de testemunha. Ao deixar a sede da PF,
ele disse ter reforçado que irmão dele, o servidor público Luis Ricardo Miranda,
foi pressionado a agilizar a importação do imunizante mesmo com inconsistências
no processo.
Luis Miranda apresentou as mensagens que trocou com o irmão
sobre o caso. Segundo ele, ambos entraram no assunto de forma “orgânica”, com
naturalidade, e que avaliaram que os indícios deveriam ser comunicados ao
presidente, para providências.
Em 20 de março os dois se reuniram com Jair Bolsonaro. O encontro, segundo
eles, serviu para que as suspeitas fossem apresentadas. Na ocasião, o presidente
teria prometido acionar a Polícia Federal.
“Fiz uma recriação do momento com informações importantes, com toda uma
‘timeline’, com um histórico dos acontecimentos”, destacou.
Sem dar detalhes, o deputado disse, ainda, que, na época, Luis Ricardo chegou
a relatar as constatações a um delegado da PF. Para Miranda, esse policial
poderá ser testemunha dos relatos de pressões atípicas por parte de superiores
do ministério.
“Tem um delegado da superintendência da PF que tem conhecimento do caso, que
orientou o meu irmão. E, nesse momento, meu irmão falou que não queria dar um
depoimento oficial tendo em vista da exposição que seria, né?! E exatamente por
ter dado o depoimento ele foi exposto”, disse.
Os irmãos afirmaram à CPI da Covid que integrantes do ministério da Saúde,
incluindo o ex-secretário-executivo, coronel Elcio Franco,
militares ligados a ele e o ex-diretor de logística da pasta, Roberto Dias,
exerceram a pressão.
O contrato para a aquisição da Covaxin, do laboratório Bharat Biotech, foi
intermediado pela Precisa Medicamentos. A empresa é alvo da CPI, que descobriu
uma série de movimentações suspeitas por parte dela e por parte do dono, o
empresário Francisco Maximiano.
Acionada na Justiça Federal do Rio Grande do Norte e intimada a explicar os recentes reajustes nos preços dos combustíveis,
a Petrobras defendeu na última sexta-feira (23) a manutenção da sua
política de preços que tem resultado em sucessivos aumentos nos valores
da gasolina, do diesel e do gás de cozinha pelo País afora.
Em uma
manifestação de 26 páginas enviada ao juiz Janilson Bezerra de
Siqueira, da 4ª Vara Federal do RN, a estatal argumentou que a política
de preços, adotada em 2016, durante o governo Michel Temer, e mantida
sob a gestão do presidente Jair Bolsonaro, é condição para que a
Petrobras permaneça “economicamente sustentável” e, assim, possa cumprir
sua “função social”.
A explicação da Petrobras foi uma resposta a uma ação protocolada pela deputada federal Natália Bonavides (PT-RN). A parlamentar pediu na Justiça que o último reajuste no preço dos combustíveis seja suspenso em função dos impactos socioeconômicos.
Ela alega que, em Natal, depois dos últimos aumentos, o litro da
gasolina já é comercializado a R$ 6,39. O gás de cozinha (botijão de 13
Kg), por sua vez, está próximo de R$ 100. Os valores, sustenta a
deputada, corroem o poder de compra da população mais pobre e devem ser
revisados para atender a “função social” da Petrobras.
Na
manifestação oficial, a Petrobras alega inicialmente que o meio adotado
pela deputada para buscar barrar o reajuste (ação popular na Justiça)
não é o mais adequado, porque não há como apontar lesão ao erário
público. Além disso, a empresa destaca que os argumentos levantados pela
parlamentar para suspender os aumentos são frágeis. A estatal se isenta
de responsabilidade na contribuição para a perda do poder de consumo
dos brasileiros.
“A autora (deputada Natália Bonavides) sustenta
sua tese no argumento de que os brasileiros estão sofrendo prejuízos com
a medida adotada pela Petrobras, uma vez que ‘estão em situação de
miserabilidade cada vez mais dramática, passando a usar forno a lenha em
virtude de não terem recursos para compra gás de cozinha’. A
miserabilidade dos brasileiros, tomando-se por base a assertiva acima
reproduzida, não decorre do suposto uso de forno a lenha ao invés de gás
de cozinha, como tenta sustentar a autora, mas sim de vários fatores
(sociais, políticos, econômicos e culturais) que fogem ao objeto desta
lide”, argumenta.
Para a Petrobras, o discurso de Natália
Bonavides é “midiático” e não é amparado na lei. “Vale enfatizar, ainda,
que o discurso midiático da parte autora, pautado apenas em discussões
políticas e sem qualquer embasamento na legislação pátria, não pode
servir como fundamento de um suposto periculum in mora”, enfatiza a
estatal.
Composição de preços
Na resposta à Justiça, a
Petrobras enfatiza que não tem responsabilidade sozinha pela composição
do preço dos combustíveis e do gás de cozinha. A estatal alega que, além
do preço praticado por ela, o consumidor arca com custos de
distribuição, frete, impostos e revenda – o que encarece o produto no
fim. Na maioria das vezes, o valor do produto responde por menos da
metade do custo final. Deste modo, a Petrobras argumenta que, se
coubesse alguma ação, ela deveria ser direcionada a todos os operadores
envolvidos, não apenas à estatal.
Para comprovar que não é a única
responsável pelos preços praticados no País, a Petrobras ressalta que
não é incomum que os preços nas bombas sejam mantidos mesmo quando a
empresa anuncia redução nos valores cobrados nas refinarias.
“Não
são raras as notícias veiculadas na imprensa nacional informando que as
reduções dos preços praticados pelas refinarias da Petrobras não foram
repassadas aos bolsos dos consumidores”, complementa a empresa.
“Os
preços praticados pela Petrobras, e a sua dinâmica vinculada às
variações das cotações internacionais e da taxa de câmbio, respondem por
apenas uma parcela do preço ao consumidor final, embora quase sempre se
atribuam as variações dos preços de revenda à Petrobras”, enfatiza a
empresa.
A empresa enalteceu que comercializa às distribuidoras
gás de cozinha, gasolina e diesel puros, sem adição de biocombustíveis, e
não mantém relação comercial direta com o consumidor final.
“A
relação comercial com o consumidor final é sempre mediada pelas
distribuidoras e revendas que, por sua vez, formam o preço aplicado ao
consumidor segundo política de preços própria e que incorpora custos e
margens da distribuição e da revenda”, esclarece a Petrobras.
Importância da política de preços
Na
manifestação, a Petrobras fez, ainda, uma defesa da atual política de
preços. A estatal argumenta que os preços praticados por ela “buscam
equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do
valor do produto e da taxa de câmbio, para cima ou para baixo”.
“Este
mesmo equilíbrio competitivo é responsável pelas reduções de preços
quando a oferta cresce no mercado internacional”, destaca a empresa.